4 - Aluna Favorita

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Subo no ônibus e vou pro ultimo banco. Eu estava muito chateada, eu não acredito que ele me disse aquilo. Noah acabou me taxando de fácil, estou até começando a achar que sou. Ele só precisou ser gentil.

Bufo pesadamente e enxugo a droga de uma lágrima que escapa.

Eu não acredito que cair na dele, eu só sou uma diversão.

Depois de um longo tempo no ônibus, desço no ponto que era perto da minha casa, ando alguns minutos e paro quando vejo o carro preto do Noah, estacionado perto da calçada.

O que ele está fazendo aqui?

Ele sai do carro e o ignoro, passo pelo pequeno portão da minha casa, Noah me seguia e puxou meu braço quando eu ia abrir a porta.

-eu tenho vizinhos, então acho melhor você ir embora.

Digo sentindo a raiva me consumir.

-sou vou embora se você me deixar eu me desculpar, eu não quis dizer aquilo, não quis fazer você achar que só foi uma conquista.

-mas é o que parece, olha pra mim professor, eu sou só uma bolsista que não tem nada de interessante, eu sempre serei só uma conquista pra vocês riquinhos.

Quando noto já estou chorando. Noah se aproxima de mim e enxuga minhas lágrimas. Ele me abraça e me deixo levar.

-você não é só uma conquista, você é muito mais, me deixa te provar isso, janta comigo essa noite.

...

Termino de passar gloss nos meus lábios e me olho no espelho. Eu estava me bonita para uma adolescente de 17 anos que ia sair com o seu romance proibido.

Tive que mentir pra minha mãe outra vez, disse que iria na festa de aniversário de uma colega de classe e que o irmão dela vinha me buscar.

Me despeço dos meus pais e vou pra frente de casa. Meus pais não são do tipo que ficam no pé, eles são mais liberais, porém as vezes ficam meio chatos.

Me olho outra vez pra ver se estou bem vestida. Eu não sei onde ele vai me levar, se o restaurante é chique. Botei um vestido rosinha que ia até o meio da minha coxa, uma sapatilha preta e meu cabelo estava solto.

Vejo o carro dele e Noah estaciona, ele desce a abre a porta pra mim, entro e também.

-obrigada por ter aceitado, prometo que essa noite vai ser muito divertida.

Asinto e ele começa a dirigir.
Eu não sabia o que dizer, na verdade, eu nem devia ter aceitado. Eu ainda estou chateada.

Depois de um tempo no carro, notei que estávamos indo pra casa dele. Não falei nada, ele disse que ia ser divertido, então vou dá um voto de confiança.

Noah entra no subsolo do prédio e não demora muito e já estavamos no elevador.

-você ainda está com raiva?

Ignoro a pergunta dele e o olho pelo espelho. Ele sorri sacana e viro a cara, estou agindo como uma menina mimada, eu não sou assim.

-acho que você vai me perdoar quando ver o que eu preparei.

Se ele diz!

Saímos do elevador no andar dele e seguimos pro apartamento. Noah abre a porta e me dá espaço para entrar.

Passamos pelo o pequeno corredor e o fôlego me escapa quando vejo o que ele tinha feito.

As cortinas estavam fechadas e a tv ligada na Netflix. O chão da sala estava cheio de almofadas e cobertores, num canto tinha duas caixas de pizza e um pote, acho que era algum doce.

-eu não queria te levar para comer essas coisas frescas, sei que você prefere coisas mais simples, então espero que você tenha gostado, ah e, eu nunca tive um momento assim.

O olho ainda besta e sorrio. Noah se aproxima e passa a mão pela minha cintura. Ele está lindo naquela camisa de botões azul marinho e uma bermuda branca.

Ele enfia o nariz no meu pescoço e a respiração dele me faz arrepiar.

-me desculpa por ter dito aquilo, eu prometo controlar esse ciúme.

-você sentiu ciúmes?- Pergunto sorrindo.

-olha só, ela sabe falar- ele graceja me fazendo rir.

-seu Bobo, está perdoado.

-mesmo?

Faço que sim e ele não perde tempo e ataca meus lábios. Eu estava com saudades.

Noah me vira e me prensa no sofá, eu sentia a ereção dele roçando na minha bunda. Mordo o lábio contendo um gemido e ele morde meu pescoço.

-você é a minha aluna favorita. - sussurra mordendo minha orelha.

-e você o meu professor favorito.

Noah alisa a parte de trás da minha coxa e sobe meu vestido. Me apoio no sofá e ele começa a descer minha calcinha.

-vai me deixar te ensinar a história da arte em te tornar minha?

-sim!

-eu vou te ensinar o que é prazer de verdade.

Noah estapeia minha bunda descoberta e gemo alto. Ele se ajoelha e morde minha nádega. Ele vai traçando uma linha de beijos até chegar na minha intimidade onde passa a língua quente e úmida dele.

-Noah, eu quero você!

-onde?

-em mim, agora.

Noah volta a ficar de pé e abre o calção dele.

-você toma remédio?- pergunta em meu ouvido.

-sim, por quê?

Noah não responde, ele apenas me penetra e solto um gemido dengoso. Ele enrosca a mão no meu cabelo e puxa de leve.

-você é minha Any.

Meu Professor | NoanyOnde histórias criam vida. Descubra agora