Noah Urrea
A semana estava sendo muito difícil, eu sentia que Any estava cada vez mais distante, porém eu estava respeitando o espaço que ela me pediu.
Eu fui um grande imbecil, a machuquei da pior forma. Eu mereço passar por toda a dor, mas eu não queria que ela me afastasse da gravidez, eu queria saber de tudo, sou o pai dessa criança.
Entro em casa depois de um dia de correção de provas e o silêncio me afirma que ela não está em casa.
Tiro minha camisa e jogo minhas coisas no sofá. Caminho até a cozinha e me surpreendo ao ver Any, ela comia tão concentrada que não notou minha presença.
A bochecha dela estava um pouco suja de doce e os olhos dela brilhavam pro bolo a sua frente. Sorrio de lado e vou até a geladeira.
Any nota minha presença, mas faz que não me viu e continua a comer. Me junto a ela na mesa e tomo meu suco.
-sua formatura é que horas? - puxo assunto e ela me olha rápido.
-você não foi convidado.
Eu podia dormir sem essa mas resolvo alfinetar.
-na verdade sim, sou o orador, irei fazer o discurso, você vai ter que me aturar.
Ela bufa revirando os olhos e volta a comer o bolo. Pego uma fatia na bandeja e ela me olha feio, começo a comer e sinto o olhar dela queimando em mim.
-esse bolo é meu, eu comprei.
-não sabia que agora havia restrição aqui, combinamos que não haveria essas confusões por conta de dinheiro.
Respondo o que tínhamos combinado e ela ignora.
-foda-se, o bolo é meu.
-se o problema é o dinheiro, eu dou essa merda.
Pego minha carteira e ela levanta rápido da mesa e pega meu prato o jogando no chão.
-você está maluca?
-não, você que está, eu te pedi espaço, não quero ficar perto de você, pois toda vez que eu olho pra sua cara, eu lembro daquela cena patética...
-eu já te pedi perdão, eu realmente me arrependi, não sei que o tenho que fazer pra você me perdoa.
-MORRE!
O grito dela me assusta. Any se apoia na mesa e antes que ela caia no chão, a seguro em meus braços. A respiração dela está desregular e me sento no chão com ela entre minhas pernas.
Any aperta minhas coxas e sopro o pescoço dela.
-vai passar...
Sussurro lhe dando conforto e ela relaxa em meu peito. Fico alisando o cabelo dela e consigo sentir a respiração dela se normalizando aos poucos.
Any levanta o olhar e a olho com todo o amor que existe em mim.
-eu te amo e espero que você possa me perdoar.
Any tinha adormecido em meus braços, a levei até a cama do quarto de hóspedes e fiquei a observando enquanto dormia.
Eu nunca irei me perdoar pelo o que fiz.
Sento na cadeira da penteadeira e o corpo pequeno dela abraça o travesseiro. Eu devia está ali, devia ser o porto seguro dela, devia ser a pessoa que os seus braços envolvem durante a noite.
Fico a observando por muito tempo, não sei exatamente que horas são, não me sentia exausto, nem nada do tipo, estava ótimo.
-Noah...
A voz dela chama minha atenção e a olho. Any estava sentada na cama e me olhava com uma expressão de medo.
-eu tive um pesadelo... Você ia embora e eu ficava sozinha com o bebê.
A voz dela da uma vacilada e noto que ela tentava não demonstrar fraqueza.
-eu não vou embora, estarei aqui sempre, só irei se você pedir.
Digo a olhando profundamente e levanto da cadeira.
-onde você vai?
A olho por cima do ombro e seguro a maçaneta da porta.
-pro quarto, tenho que descansar.
-pensei que não iria embora...
Sinto uma chama de esperança se reacender e sorrio sem que ela perceba.
-estarei no quarto ao lado, não é um adeus.
Any Gabrielly
Hoje era o dia da minha formatura, não sabia exatamente como estava me sentindo, só sabia que eu não estava tão feliz. Antes eu tinha tudo planejado, agora esta tudo tão bagunçado, tão fora do eixo.
Me olhava no espelho e não conseguia me sentir confortável, não conseguia sentir o brilho alegre que eu sempre carregava.
A verdade é que eu sinto falta de quando eu estava nos braços dele, sentia falta de ser amada pelo Noah, dos toques dele pelo meu corpo, de quando ele sussurrava palavras obscenas em meu ouvido.
Fecho os olhos imaginando seus dedos percorrendo meus pontos mais sensíveis e um suspiro escapa por meus lábios. Levo meus dedos até minha intimidade e quando estou prestes a fazer movimentos, sinto uma mão grande cobrindo a minha e um suspiro em meu pescoço.
Abro os olhos e o reflexo do Noah estava junto ao meu de frente ao espelho. Mordo o lábio inferior quando ele começa a estimular meu clitóris por cima do vestido soltinho.
-Noah... Mais rápido...
Abro os olhos assustada e com a respiração ofegante. Eu não acredito que estava sonhando com ele. Sentia meu corpo quente e minha intimidade pulsava.
Droga de hormônios a flor da pele.
Eu não aguentava mais castiga-lo. Necessitava dele o mais rápido possível.
Levanto da cama e me olho no espelho. Eu estava um pouco vermelha e uma camada fina de suor cobria meu rosto.
Saio do quarto e vou direto pro nosso quarto. Noah dormia como um anjo todo esparramado na cama, ele estava apenas de cueca e aquela visão era divina.
Me ajoelho na ponta da cama e me movo devagar até sentar sobre o membro dele. Aliso seu peito e inclino meu corpo pra frete, meus lábios tocam os dele e sinto meu coração aquecer.
Aos poucos ele começa a corresponder o beijo e sinto as borboletas em meu estômago.
-só posso está sonhando mais uma vez.
A voz dele soa baixo, mas consigo ouvir perfeitamente. Nossos olhares se encontram e ele sorri.
-me diz que não é um sonho...
-não é, me beija Noah.
Em um rápido movimento Noah espalma minhas costas e passa a intensificar o beijo. Sentia seu membro crescer e meu corpo esquentava de uma forma que me deixava febril.
Noah puxa minha camisola e a joga longe, meu corpo estava totalmente exposto pra ele, me sentia tão vulnerável ao toque dele.
-me perdoa, é a única coisa que eu te peço, me perdoa meu amor.
Os sussurros dele aquecem meu coração e posso sentir a dor dele.
-eu te perdoo.
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Meu Professor | Noany
أدب الهواةAs vezes o que torna a vida mais emocionante é fazer coisas proibidas. Porém, Noah Urrea, não podia quebrar regras, mas a sua Aluna Favorita mudaria isso. -eu acho que amo você! A HISTORIA NÃO É DA MINHA AUTORIA SÓ ESTOU POSTANDO COM OUTROS PERSONA...