história do Chile

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história do Chile divide-se comumente em doze períodos históricos que cobrem o intervalo de tempo compreendido entre o começo do povoamento humano no atual território até à atualidade.[1]

Os chamados "fundadores" da República (da esquerda para a direita): José Miguel Carrera, Bernardo O'Higgins, José de San Martín e Diego Portales em pintura de 1854 de Otto Grashof

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Os chamados "fundadores" da República (da esquerda para a direita): José Miguel Carrera, Bernardo O'Higgins, José de San Martín e Diego Portales em pintura de 1854 de Otto Grashof

O período pré-hispânico corresponde ao povoamento inicial do atual território chileno pelas várias etnias ameríndias, que se estende desde cerca de 14 800 a.C.[2] até a chegada dos espanhóis. A partir de 1492, a exploração europeia nas Américas começou. Fernão de Magalhães e sua expedição foram os primeiros europeus a chegar ao Chile. Eles chegaram pelo sul, através do Estreito de Magalhães, estreito que hoje leva seu nome, em 1520. Em seguida, Diego de Almagro comandou uma expedição ao Vale do Aconcágua e ao norte do atual território chileno em 1536.

O terceiro período corresponde à conquista espanhola, que durou de 1536 a 1598, com a Guerra de Arauco, durante a qual os espanhóis ficaram prestes a ser exterminados pelos Mapuches. O período colonial cobre mais de dois séculos (1598-1808), tendo sido um período marcado pela criação das instituições coloniais.

Em seguida, o período da Independência decorreu entre a deposição do governador espanhol em 1818 ao exílio do libertador Bernardo O'Higgins em 1823. Ele foi marcado por várias batalhas contra os monarquistas, que conseguiram reconquistar rapidamente o país, e por problemas no novo governo. Uma vez que a independência do país foi atingida, seguiu-se um período de organização do Estado chileno entre 1823 e 1830, que viu três líderes vitoriosos e duas constituições.

Entre 1831 e 1861, ocorreu o período da República Conservadora. Ele foi marcado pela entrada em vigor da Constituição de 1833 estabelecida por Diego Portales, com um governo forte e centralizado. Apesar de algumas tentativas de subversão, a estabilidade institucional foi mantida e o país experimentou a prosperidade econômica.

O oitavo período, conhecido como a República Liberal (1861-1891), foi caracterizado por uma maior estabilidade política, permitindo uma ampliação do território nacional tanto ao sul como ao norte.

Na guerra civil de 1891, começou a República parlamentar, que durou até a promulgação da Constituição de 1925. O Congresso Nacional passou a dominar a política e o presidente se tornou uma figura sem praticamente nenhuma autoridade. O país tornou-se urbanizado e os primeiros sindicatos foram criados.

O período da República Presidencialista, da Constituição de 1925 até o golpe de Estado de 1973, marcou uma mudança nas instituições do país. Três partidos passaram a dominar a política: o Partido Radical, o Partido Democrata Cristão do Chile e os Partido Socialista do Chile. Muitas empresas públicas foram criadas neste período. Seu final foi marcada pelo triunfo das ideias de esquerda e socialistas.

Após o Golpe de Estado de 11 de Setembro de 1973 que derrubou o presidente democraticamente eleito Salvador Allende, um regime militar ditatorial tomou o poder com uma junta liderada pelo general Augusto Pinochet. Dezenas de milhares de apoiantes da oposição foram presos, torturados ou mortos, inclusive no exterior, enquanto outros foram deportados ou condenados ao exílio. Com a ajuda dos Chicago Boys, Pinochet seguiu uma política econômica liberal, e uma nova constituição foi aprovada em 1980.

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