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Depois de ter recuperado minha consciência, o desespero tomou conta de mim, minha mente estava à mil e meu peito acelerado, não sabia o que fazer a não ser ficar em pânico.
- Sun fica calma... pode ser algum alarme falso...- o ômega tentava me acalmar.
- Não Yoongi. Eu só vou acreditar nisso, quando Namjoon passar por aquela porta e disser que está tudo bem.- falei nervosa andando de um lado para o outro.
- Você não pode se agitar dessa forma Sunhee! Por favor pense no seu filhote.- ele falou alto mas o meu estado não me permitia seguir sua "ordem". - Sunh...
- ... - antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa Hoseok entrou na casa com pressa.- Star acho melhor vir comigo!
Não preciso dizer que aquela fala só aumentou meu desespero.
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- Onde ele 'tá? - foi a primeira coisa que eu disse quando coloquei os pés no escritório.
- Em uma das salas de cirurgia lá em baixo. - Taehyung me explicou.- Meu pai 'ta lá com ele.... Sun fica calma...
- Não me manda ficar calma Taehyung! Que merda vocês foram fazer para Namjoon levar um tiro? - perguntei irônica.
- Agora se importa ômega? - ela, era com o cheiro dela que o Namjoon chegou em casa, era com ela que ele se encontrava em suas saídas misteriosas. Mas eu não vou deixar barato, não dessa vez.
- Se eu fosse você calaria a boca Rosé.- BamBam falou segurando minha cintura impedindo que eu me aproximasse da loira. - A Star está grávida e não impossibilitada, vai acabar levando uma surra por provoca-lá dessa forma.- ele me levou até onde os outros estavam.
- Agora quem vai me explicar o que está acontecendo? - falei e todos ficaram calados.- Eu estou esperando.
- Ele está bem, a cirurgia foi um su... Olá Sunhee...- falou Jin saindo de uma porta que eu não soube identificar.- Melhor você entrar lá... Só seja paciente, ele tem que ficar um tempinho sem se mexer...
Eu balanço a cabeça confirmando, ele indicou por onde eu devia seguir para chegar até o lúpus, eu entrei em uma porta de madeira me deparando com um corredor extenso, no final dele outra porta, lá estava Namjoon deitado em uma maca hospitalar, parecia estar dormindo e por isso tive receio de me aproximar.
- Estou acordado...- ele falou fraco e eu me aproximei.- Oi...- ele disse quando finalmente pode ver meu rosto.- Tudo bem com você? Com o filhote? Vocês estão bem?
- Você foi baleado, acabou de sair de uma cirurgia e pergunta se estamos bem? - devolvi a pergunta tentando não ser sarcástica. Ele suspirou. - Eu fiquei preocupada com você Namjoon. - abaixei a cabeça.
- ... - ele suspirou e me puxou pela cintura me fazendo sentar na cama deixando uma mão no meu ventre.- Me desculpa... Mas eu sei que, o que me acontece pode te afetar também, e vocês dois são o que eu tenho de mais precioso... Não tem como eu não me preocupar...
- Por que não me contou então? - perguntei magoada.- Ou o resgate também era uma desculpa para se encontrar com a tal ômega? - ele arregalou os olhos negando.
- Não. Eu juro pra você que eu nunca estive com ninguém. - tocou minha mão a segurando firme.- Nunca estive com Rosé ou qualquer outra ômega. - falou olhando em meus olhos.- Por favor acredita em mim...
- Então, porque você chegava em casa tão tarde? Porque se afastou de mim? Porque tinha o cheiro dela em você? - eu perguntei com a voz embargada, não tinha direito nenhum de cobrar coisa alguma dele.
- Nunca me aproximei dela. - Ele disse firme.- Chegava tarde por culpa das reuniões... E sobre o cheiro...- ele respirou fundo.- Ela era a única ômega dentro daquele escritório, ela ficava perto de mim e eu distraído deixava. Mais eu juro que nunca toquei nela...
- Me desculpa...- eu já derramava algumas lágrimas não tão silenciosas assim.- Não tenho direito algum sobre você... Eu só... Droga...
- Ei...- ele levou a destra até meu rosto limpando as gotículas escorridas.- Vem cá...- ele me puxou para que eu me deitasse ao seu lado e assim eu fiz.- Tudo bem agora... Eu prometo que conto tudo o que você quiser saber depois... Agora vamos apenas ficar assim um pouco...
Eu o olhei e confirmei com a cabeça, Namjoon deixou seu braço em minha cintura me puxando para mais perto do seu tronco. Não era assim que eu me imaginava a cinco anos atrás. Imaginei que primeiro conheceria uma alfa, que ele me cortejaria, pediria minha mão a minha mãe, e depois nos casaríamos, ele me marcaria e teríamos filhotes. E olha só como estou; fiquei grávida sem consentimento algum, de um alfa que eu sequer conhecia, fui marcada por causa da minha gravidez, e acho que estou começando a me apaixonar pelo lúpus que tanto tem cuidado de mim durante esse último mês. O problema é, ele só se mantém ao meu lado por causa do meu filhote.
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Experiência 3.2.3
FanfictionSetembro, 1743 Guerra. Já fazem três anos que começou a grande guerra, e com ela veio todo o caos e medo. Em todo continente, foram criados campos de concentração, onde ficam aqueles que são considerados não puros, mestiços ou híbridos, costumados a...