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- Setembro, 01 de 1743
__Pov's Park Sunhee
Sabe quando você sente que seu corpo está pesado? Quê caso estivesse sobre seus pés não aguentaria seu peso? Pois bem, é exatamente assim que eu me sinto agora. Já fazem quatro dias, quatro dias que eu venho sendo torturada pelos médicos da dinastia, e essa nem é a pior parte. A quatro dias atrás eu era uma garota pura, totalmente inocente, mas isso acabou quando o sangue escorreu por minhas pernas. E por momentos assim que eu me odeio por ser ômega, isso me deixa totalmente a mercê de tudo que quiserem fazer comigo, e mesmo se eu gritar por ajuda não adiantará de absolutamente nada, ninguém virá me socorrer. Quando sua mãe diz para não confiar em estranhos, apenas à obedeça, e talvez você saia ilesa. Por culpa de minha ingenuidade e curiosidade eu estou presa neste inferno, sozinha.
Há duas semanas um jovem alfa me viu nos vales, não era para eu estar lá, desobedeci minha omma e fugi, para que naquele dia pudesse ver estrelas, sem interrupções de fumaças das grande fogueiras. Ele se aproximou de mim, disse que eu não deveria ficar sozinha, pois já era tarde. Ele me encheu de elogios e eu como a garota boba que sou, cai em sua armadilha. O levei até o acampamento onde eu e minha família estávamos escondidos, e lá ele mostrou sua verdadeira face. Aquele desgraçado era parte do exército, homens vinham nos seguindo desde o vale, queimaram minha cabana com minha mãe trancada lá, meu irmão tentando me defender, foi espancado e levado para longe. Ele riu na minha cara, zombou de minha ingenuidade, dizendo como foi fácil me enganar, naquele dia eu tive minha primeira transformação. Não vou mentir, foi algo doloroso, os ossos quebrando e crescendo, mas valeu à pena. Só vou lhe dar uma pista, aquele alfa não viveu para dizer que sua missão foi executada com sucesso.
- Como vai minha paciente favorita? - ele me pergunta com deboche.
- Vá para o inferno! - não posso conter meu sorriso quando vejo o beta se enfurecer. Me chame de estúpida por provocá-lo desta forma, não ligo. Afinal o que mais podem fazer comigo? Se tirassem minha vida me fariam um favor.
- Você já teve bons modos 3.2.3.- ele caminha até a mesa de metal e prepara uma seringa. - A sua sorte, e que você é valiosa para a corte, ou eu te lembraria da noite maravilhosa em que fiz de você mulher.- Desgraçado.
- Você só não está morto Choi, por que eu estava amarrada e ainda estou. O único a ter sorte aqui é você. E isso não durará muito tempo.- ele para em minha frente e me olha como se seu olhar fosse me matar. Agora que eu sei que sou "valiosa" o que me custa provocar?
- Escute ômegazinha, não me teste.- sua mão vem até meu rosto e aperta minhas bochechas com força.- Eu acabo com você quando menos esperar.
Sua mão desceu até meu busto, eu me sinto suja, tenho vontade de chorar, mas não vou, não vou dar esse gostinho à ele, não novamente. A porta do laboratório e aberta com força fazendo com que ele pule para trás, ele está... assutado?
- Faça seu trabalho beta, não perturbe a garota.- disse o homem alto de cabelos escuros, ele estava muito bem fardado e em seus ombros haviam estrelas douradas, sem dúvida ele é da alta patente.
- Sim senhor general.- Choi disse de cabeça baixa, aquele alfa aromatizou toda a sala, o cheiro dele é forte, forte de mais pro meu gosto.
- Então você é a 3.2.3? Ouvi falar muito de você ômega.- ele se aproxima e meu nariz começa a arder, o cheiro dele está insuportável.
- Não se aproxime tanto, seu cheiro está me causando náuseas.- ele para e me olha surpreso.
- Ela é insolente assim mesmo senhor, eu posso...
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Experiência 3.2.3
Fiksi PenggemarSetembro, 1743 Guerra. Já fazem três anos que começou a grande guerra, e com ela veio todo o caos e medo. Em todo continente, foram criados campos de concentração, onde ficam aqueles que são considerados não puros, mestiços ou híbridos, costumados a...