Cavaleiros

871 21 4
                                    

Dianna

- Como assim não sentimos a magia dela? - Rosnou Dom ao me carregar nos braços e me sentir gentilmente numa cadeira de madeira da taverna, todos me olhavam, alguns por pena, outros por cobiça, reconhecia todos aqueles olhos, Connor tinha cabelos cor de ouro como os meus antigos, era o mais sábio, e o que se sentia responsavel por todos, sendo ele o mais velho, Jay era imbativel em estrategias ninguem escapava de seus planos depois que ele trassava sua rota, ele tinha a pele amendoada tão sexy, seus cabelos eram cachos delicados que caiam em sua testa, Leon era todo o corpo daquele pequeno exercito, tinha a força bruta dos cavaleiros, musculos e 0 paciência, tinha traços indigenas e não demonstrava emoção nenhuma, a unica exceção era em raros momentos quando se reuniam os 7, mas sua antipatia especialmente por Peter, e ninguem sabia o motivo, Max era o que unia a todos era confiavel, um conselheiro que mediava todos eles, enfim meus olhos chegaram a John o caçula, o que ainda estava aprendendo tudo que deveria saber da vida e da guerra com os outros 7, ainda não estava no ponto, meio franzido pele bronzeada cabelos desgrenhados e olhos curiosos e atentos em tudo, Dom eu já apresentei a vocês, e espero que saibam que meu favorito sempre será o que não esta presente agora, e pra o bem de vocês espero que não tenham nem sonhado em estar perto dele.
- Você a viu? Viu quem fez esse estrago ? - Indagou Connor com um tom paternal tentando me deixar a vontade pra falar do ocorrido.
- Sim sim, - coloquei meus cabelos atras da orelha. - Ela era alta, magra, cabelos loiros e estava louca, louca de odio, oh meu Deus Dom, não me deixe só ! - enfiei meu rosto no abdomem de Dom que estava em pé ao meu lado, ele colocou a mão em minha cabeça pra me " acalmar ".
- Não vou deixar ninguem machucar você, não lhe deixarei sozinha... - ele respondeu e quando olhei pra cima pude ver o olhar de reprovação de Jay.
- Dom, não é seguro pra ela ficar com você. - Connor pos a mão no ombro dele.
- Eu sei o que estou fazendo, mas Dianna passou dos limites ao matar alguem deste lado, ela usou seus poderes aqui pra matar uma pessoa inocente, - ele esmurrou a mesa. - eu sei quem pode para-lá, sei quem é a unica pessoa que vai para-lá, e vou atras dela.
- Do que você esta falando ? - surgio a voz de Leon. - Você vai precisar de mim pra derrubar ela, posso esmaga-lá com meu polegar. - ele tinha musculo, mas o cerebro havia ficado na barriga da mãe.
- Pouco provavél. - meu ego falou mais alto e eu deixei escapar, todos me olharam.
- Ju, querida, não estamos entre amadores, não estamos pra brincadeira, acabaremos com ela. - Dom contou-me, e eu engoli seco, mas por fora dei um sorriso fraco...
- Não entendi que pessoa é essa Dominic- Max interviu. - Melhor não se precipitar.
- Só pesso que confiem em mim, eu sei oque estou fazendo, não é só por mim ou por ela - ele olhou pra mim e depois voltou a dividir seu olhar para todos. - é por nossa nação, nosso povo, é por todos nós... - seu discurso conseguio ser bem convincente.
- Tudo bem, lhe daremos 7 luas, depois disso não esperamos mais nenhuma deusa, iremos acabar com ela com nossos proprios metodos, antes que mais vidas sejam tiradas por caprichos estupidos de uma deusa inconformada e mesquinha.- respondeu Max.
- e Sexy, atraente, inteligente - sussurrei pra mim mesma, ao ver a injuria que fizeram ao meu nome.
- O que disse querida? - Dom olhou-se sem entender o que eu tinha acabado de falar.
- Nada, só quero sair daqui. - respondi.
- Tudo bem, vá indo na frente irei terminar de resolver alguns assuntos... - Pediu ele.
- Só não me deixe muito tempo sozinha... - pedi e me afatei.
Sai da taverna, parte feliz pelas informações e o impacto que eu tinha causado mesmo nesse corpo inutil, e parte frustrada por não conseguir ouvir até o final, essa audição humana era mesmo uma porcaria, teria que dar um jeito de por as maos no colar de Dom ainda essa noite, e já havia pensado numa estrategia, se eu deixar um pouco de lado minha preferencia a um certo ingrato, Dom não era nada mal...
senti mãos rodearem minha cintura e o ar quente de Dom se aproximou do meu pescoço, e ele depositou beijos em meu pescoço, virei-me e o beijei, o envolvendo e trazendo-o pra mais perto de mim, seria facil cansa-lo essa noite... andamos em silencio ate a estalagem do agora finado Will, Dom fechou os olhos daquele velho, e cruzou suas mãos no peito, pude jurar ver uma lagrima cair daqueles olhos... ele logo se recuperou, não gostava de perder a pose de cafajeste que aprendeu tão bem com Pet... Não ! nada de pensar em Peter essa noite, será necessario sacrificios para ficar com ele no futuro.
Subimos para nosso quarto, ele estava calado ainda com o olhar perdido, se sentou na cama e mirou o vazio, agora que meu plano entrava em ação,sentei na cama e me posicionei atras dele, com as mãos em seus ombros, comecei a massagea-lo e depositar beijos em sua nuca, e percebi de imediato seus arrepios, suas mãos me puxaram pra frente e me prenderam rudemente em sua frente, seus olhos me prendiam em seus olhar perturbado, consegui me mover e empurrei seus braços pra me soltar e sua feição parecia confusa.
- Eu conduzo. - sussurrei em seu ouvido, e ele compreendeu, deitou na cama me deixando deitar-me sobre ele, e eu fiz o que precisava, não posso negar que me diverti, ele era incansavél, duro na queda, ma enfim o nocautiei e ele dormio , eu estava exausta completamente esgotada, suada e até um pouco dolorida, mas o colar estava lá, a chave me chamava, a chave implorava por mim, eu estava ali completamente inocente, dormindo, relaxado, tatiei seu peito e toquei na pedra, assim que tirei ela do contato com a pele de Dom, suas maos atacaram as minhas, e prenderam a pedra, ele me olhava sarcastico.
- Sabia que não resistiria muito tempo. - ele sorrio de lado e arqueou a sombracelha.
Será que Dom havia descoberto minha farça? Ele deixaria alguem morrer apenas por uma armadilha?!
meu coração acelerou, pude ver a ansia humana em mim, minhas mãos gelaram.
- É bonita essa pedra não é? - ele sorrio. - Ninguem consegue não ficar curioso sobre ela, mas infelizmente  - ele me puxou pra deitar ao seu lado. - você não pode em encostar nela entendeu bem mocinha ? - ele apertou meu nariz e suspirei como aliviu e um riso veio aos meus labios, logo eu estava gargalhando.
- O que foi Ju? - Dom perguntava rindo do meu estado.
- Minha... minha... barriga!!! - eu apertava minha barriga que doia tanto, mas era impossivel para de rir daquela situação patetica ! Dom não era capaz de enxergar nem um elefante embaixo do seu nariz ! Otário !
- Se acalma ! - ele mandou rindo sutilmente.
- T...tudo bem  - eu respirava ofegante e rápido, até que me acalmei.
- Melhor ? - ele perguntou passando a mão em meu rosto.
- Vê se dorme ! - falei ainda rindo um pouco e me virando pro outro lado, Idiota !

A escolhidaOnde histórias criam vida. Descubra agora