"Eu não quero te perder."
"Eu não posso..."
"Eu não vou."
"Eu preciso de você Jisung."
Então Jisung acordou.
De um coma de 2 semanas, e ele nem imaginava que naquelas duas semanas haviam acontecido coisas que ele nunca achou que aconteceria.
Resumo...
Depois da briga de Minho com a mãe, Félix foi atrás do irmão que bateu a porta na cara dele e simplesmente se trancou lá por um dia inteiro, se drogando.
Provavelmente se continuasse assim ele teria uma overdose.
Irene resolveu sair pra dar uma volta e esfriar a cabeça, acabou por parar em uma cafeteria, e como um acidente de filme clichê ela encontrou Seulgi.
Ela estava tão calma e sua expressão lhe passava um sentimento bom, então a Lee resolveu apenas se sentar na mesma mesa que ela e pedir seu café.
Não era crime.
Seulgi puxou assunto e as duas se entenderam.
Irene então descobriu que Seulgi era muito fãn do seu mais famoso livro, inspirado em sua vida real e difícil.
E que ela era psicóloga.
-Eu tenho só um filho, e estou prestes a perdê-lo, meu amor por ele não possui limites, mas as ações sim, mas ele que decide esse limite, não eu.-Seulgi completou após uma curta conversa sobre filhos.
-Minho brigou comigo...ele disse que eu só ligo pro trabalho e esqueço deles..-Irene disse enfim.
-Seu filho me pareçe muito protetor com o irmão mais novo.-Seulgi fechou o livro e colocou delicadamente sobre a mesa, Irene, ansiosa, prestou atenção em cada detalhe.
-Ele é...eu sempre passei muito tempo na editora e Minho é o único que pode ficar com Félix, e depois que...lix sofreu um acidente com uma babá Minho ficou muito protetor com ele.-Irene pegou a xícara com o chocolate quente que Seulgi havia indicado e tomou um gole pequeno.
Irene não sabia como se sentia com aquilo tudo, apenas sentia.
-Olha...eu não posso dizer nada sobre a criação, mas...tem muitas mães que dariam a vida pra ter seus filhos de volta, então aproveita que eles ainda estão novos e conserta o erro meu bem...-foi o que a Han consegiu dizer.
-Eu vou tentar...
Não era como se Irene sentisse a maior vontade de fazer aquilo, mas ela sentia que devia, e sentia que se fizesse, tudo melhoraria.
Resumo...
Jisung puxou, ou tentou, todo o ar que podia para dentro de seus pulmões que mal funcionavam.
Tentou se acalmar ainda pensando no sonho que teve, pra ele, foram apenas 20 segundos, mas pra todos foram 2 semanas.
Ele e Minho, que antes ruivo, agora com cabelos totalmente negros corriam no campo de grama seca e ventos fortes, o céu estava totalmente cinza, talvez chovesse.
Minho tinha no rosto um sorriso, mas chorava.
"Hey, por que está chorando Minmin?" Jisung perguntou.
"Eu não quero te perder, eu não posso...eu não vou. Eu preciso de você Jisung."
Porra. Pensou o Han.
-oi filho..-Seulgi entrou no quarto e foi direto para perto do garoto que agora tinha os cabelos castanhos.
A morena não tinha uma expressão agradável, e isso enlouquecia os últimos vestígios de sanidade mental de Jisung.
-O que aconteceu mãe? Por que essa cara?- Jisung se recompos e logo se sentou na maca confortável.
-O médico Tuan entregou os exames.
...
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❛❛𝐌𝐄𝐃𝐈𝐂𝐈𝐍𝐄❜❜ ˢᵗʳᵃʸᵏᶤᵈˢ
FanfikceOnde Jisung filho único não sabia se iria viver uma história de amor digna de filme clichê romântico adolescente, e Minho, não sabia o que era o amor materno e se sentia sozinho atrás de uma companhia, só não esperava a encontrar no hospital.