Capítulo XIV

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Olá meus amoresss!! Como vocês estão?

Esse capítulo ficou um pouco grande, mas não tinha como dividir em duas partes, pois o próximo será focado no Gaara.

Tô tão cansada!!

Boa leitura e desculpe os erros...


Deitado na cama de hospital, Deidara conseguia ver as luzes da cidade através da janela do quarto. Pareciam vaga-lumes ao longe, mas lhe trazia uma sensação de paz que há algum tempo não sentia, mesmo que estivesse naquela situação.

A cabeça doía bastante e estava sendo difícil segurar algo no estômago, por sorte a sopa que tomou instante atrás, tinha permanecido em sua barriga.

Tentava entender como havia parado naquela situação. Sempre acreditou que tinha tudo sob controle, mas percebeu como havia se enganado. E se enganado muito. Percebeu que a falta de drogas tinha desencadeado algumas atitudes estranhas em si... O ciúme excessivo que teve de Itachi, qualquer pessoa que chegasse perto dele era o suficiente para que suas paranóias viessem à tona, principalmente quando se tratava de Naruto.

Óbvio que sentia ciúmes de Itachi com Naruto, aliás, sempre sentiu, mas de uma maneira normal, no entanto, de uns tempos pra cá estava ficando insano e por conta disso acabava usando mais e mais drogas.

No que tudo isso resultou? Nele em uma cama de hospital temendo por sua vida, por seu futuro e de tudo que poderá acontecer, mas o pior é que mesmo sabendo disso, a vontade de usar estava presente.

Suspirou cansado, lembrou-se das brigas com Mei que eram cada vez mais constantes e do esforço que fazia para escondê-las de Itachi... Sabia que o outro acreditava que ele e a mãe estavam convivendo em paz, mas a verdade é que Mei fazia questão de jogar na sua cara que só viviam bem por conta da pensão de Torino, porque se dependesse dele os dois estariam passando fome, pois nem emprego tinha.

Realmente ela estava certa, Deidara tinha vergonha de nunca ter conseguido arrumar um emprego, na verdade nunca fez questão de um, pois Itachi o bancava dando-lhe dinheiro, roupas e tudo que precisava. Nunca havia pensado nisso antes, pensado em como dependia de Itachi emocionalmente e financeiramente e sabia que o namorado, se ainda podia chamá-lo assim, não tinha obrigação nenhuma de lhe dar dinheiro. E constatar aquilo o fazia se sentir, ainda mais, sujo.

A que ponto havia chego por ser tão imaturo? Deixou-se envolver por toda aquela situação por medo e ciúmes, sendo que Itachi era, acima de tudo, seu amigo e ele acabou jogando tudo fora por um relacionamento que agora via ser tóxico para ambos.

Amava Itachi, sim e como o amava, mas necessitava pensar em si e infelizmente precisou passar por toda aquela situação para perceber isso.

Ouviu a porta sendo aberta e sorriu ao ver Itachi passar por ela.

― Oi! – sua voz saiu mais baixa do que esperava.

― Oi... – respondeu Itachi caminhando para perto da cama. ― E aí como se sente? – pegou a mão de Deidara iniciando uma leve carícia.

― Mal muito mal. – respondeu observando o contato entre os dois. ― Mas vou ficar bem.

― Vai. – concordou. ― Mas sabe que não vai ser fácil. – suspirou e puxou a poltrona perto da cama para se sentar e voltou a segurar a mão do outro. ― Dei...

― Eu sei Itachi... Preciso de ajuda, mas de um especialista o que significa que terei que ser internado em alguma clínica para drogados. Não é isso? – notou o desconforto de Itachi. ― Relaxa Itachi eu já imaginava isso, afinal, a quantidade que usei já me fez tornar um viciado e isso é assustador... É assustador saber o quanto isso me faz mal e mesmo assim eu sinto uma vontade incontrolável de usar novamente, então eu sei que sozinho não vou conseguir.

Meu primeiro amor - ItaNaruOnde histórias criam vida. Descubra agora