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A minha noite foi maravilhosa, mais maravilhosa que esse resort, não tem nem comparação.
O Diego foi embora umas duas da madrugada, a vontade de agarrar ele e não deixar ir embora foi grande, mais o medo de sermos pegos foi maior.

Fiquei com pena do Bonitinho, as costas dele ficou toda arranhada e ele não parecia muito contente pelo o que aconteceu, só espero que não se arrependa, eu não iria aguentar isso.
Foi tudo tão maravilhoso, ele foi super carinhoso comigo, fez tudo pra mim não me sentir mal em nenhum momento, foi um verdadeiro cavalheiro, só não entendi porque ele se fechou comigo no final, ficou calado até a hora de ir embora.
Espero não ter pressionado muito ele.

E hoje é o nosso penúltimo dia por aqui, amanhã iremos para casa, queria mais

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E hoje é o nosso penúltimo dia por aqui, amanhã iremos para casa, queria mais.

Estou sentada em uma espreguiçadeira ao lado da Mariana, como sempre. A regra número um do meu irmão é nunca ficar muito longe dele, minha espreguiçadeira é sempre perto da deles, uma bela palhaçada, esse menino é impossível, mais estou de boa, já abusei muito da minha sorte essa semana.

– Diego o que aconteceu com as suas costas? Esqueceu de passar protetor também.
Mariana zoa, conseguindo chamar a atenção do meu irmão pras costas do Diego, por que ele não vestiu uma camiseta? Caralho!
Felipe até tira os óculos pra ver melhor e o Diego está sentado na beirada da piscina com as costas virada pra nós, dando pra ver direitinho o estrago que eu fiz.

– Caraca meu irmão o que aconteceu aí?
– Que ? Como assim?
Tá se fazendo de pão Diego? Ou será que ele não se deu conta que eu arranhei as suas costas com todas as minhas unhas.
– Parece que você tava brigando com um gato, ou gata né.
Agora o Felipe pegou pesado, comentário sem graça.
– Não foi nada disso, a Mari tem razão, foi o sol, ontem nós ficamos muito tempo na piscina. Vem Bonitinho, vamos comer, tô morrendo de fome.
Saiu puxando ele pra fora da piscina pelo braço.

O Felipe sabe como deixar alguém sem saída.
Menos eu.

Decidimos caminhar até uma cabana que fica na beira da praia.
Por dentro é tão linda quanto por fora.
Sentamos em um banco ao lado da janela.

– Desculpa pelo meu irmão, ele é um chato.
Diego abaixa a cabeça e diz:
– Eu que devia me desculpar com ele.
– Por que?
– É...é por ontem Stefany, eu não sabia que você tinha...você sabe.
Seguro o rosto dele entre as mãos e olho nos seus olhos.
– O que a gente conversou Diego?
– Ok, esquece o que eu disse. Não quero te chatear.
– Diego não quero que você faça as coisas só porque eu peço ou quero, você quem toma suas próprias decisões.
– Eu te amo.
Ele solta do nada.
Minha garganta seca, meus olhos ficam lacrimejados e não demora pra uma lágrima descer pelo meu rosto, abraço ele e o beijo. Só consigo expressar meus sentimentos assim, ainda não estou preparada pra dizer essas três palavrinhas, sei que é estranho, eu sinto que também o amo, mais não consigo dizer, ainda não.

Deitamos no tapete e começamos a nos beijar com mais calor. Ele beija meu pescoço, sobe até minha orelha e lambe o lóbulo da minha orelha e mais uma vez nos entregamos um ao outro.

Nos vestimos e saímos da cabana como se nada tivesse acontecido.

– Ste?
– Oi?
– Você gostou do que a gente fez?
Que?
– Eu que te pergunto, não tenho nenhuma experiência.
Ele rir.
– Foi a minha melhor transa pequena.
Com certeza ele não é mais virgem.
– Que bom, fico mais aliviada. Acho melhor você vestir uma blusa.
Rimos juntos.

A noite o Diego não apareceu no jantar, nem me procurou pra nada, não que ele deva ficar atrás de mim a todo momento, mais podia pelo menos passar pra falar um "oi".
Não é possível que ele esteja ocupado com alguma coisa, estamos em um resort, esse lugar é pra se divertir, então pra que ele veio?

Não é possível que ele esteja ocupado com alguma coisa, estamos em um resort, esse lugar é pra se divertir, então pra que ele veio?

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Infelizmente esse dia chegou, o dia de irmos embora.

Não vejo o Diego desde aquele dia na cabana, realmente não sei o que está acontecendo com ele e também pouco me importa.
Se ele acha que vai me ignorar e eu vou correndo atrás dele igual uma cachorrinha, ele está bem enganado, se ele é sete, eu sou quatorze.

O papai já está chegando pra nos buscar, graças a Deus, já deu de resort pra mim, enquanto espero, converso com a Tânia por Skype, pra descontrair.

– ...e ele não tá falando comigo.
Talvez seu irmão tenha falado alguma coisa com ele, pensa nisso.
Talvez.
– Eu não tinha pensado nisso.
Viu, para de criar coisas nessa sua cabecinha.
– Mesmo assim Tânia, ele não responde nem as minhas mensagens, muito menos as minhas ligações, não vou mais correr atrás.
Quando chegar em casa você resolve isso amiga, não é melhor?
– Você tem razão, meus pais não podem me ver chateada, vão pensar que não gostei do presente.
Exatamente, quando chegar me avisa, ok?
– Ok, beijos feia.

Guardo meu notebook na mala e saiu para o estacionamento.

Ao me ver meu pai me abraça e me dá um beijo na bochecha, esses tipos de demostrações de amor não são muito comuns entre nós.
– Pegou bastante sol.
– Você nem imagina.
Dou risada ao lembrar do incidente que aconteceu alguns dias atrás.
– A ideia de trazer seu namorado foi do seu irmão, saiba disso.
– Pois é.
Finjo já saber, pois eu não sabia, não dá pra acreditar que o Felipe foi tão bonzinho comigo, posso dizer que eu amo esse irmão chato e controlador que eu tenho.

O caminho pra casa não foi tão longo, chegamos no finalzinho da tarde na nossa casa.
Falo com a mamãe, agradeço pelo presente e vou direto pro meu quarto, só preciso da minha cama, das minhas coisas e ficar sozinha um pouco.
Quando estou prestes a fechar a porta o Felipe põe o pé me impedindo.

– Brigou com o Diego?
– Não.
– Você gostou?
– Do que, Felipe?
Ele bufa, nós não temos um pingo de paciência com o outro.
– Do resort jegue.
– Eu adorei, agora só quero descansar, pode ser?
– Beleza.
Ele sai e eu tranco a porta, tiro toda a minha roupa e me jogo na cama.

Durmo com o Diego tomando conta de todos os meus pensamentos.

Durmo com o Diego tomando conta de todos os meus pensamentos

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Continua...

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