aos suspiros
retarda o coração
vivenciado pela expiração
respiração entardecida
alumbrada por cansaços a cada passo
pela nova disputa política
que nova não tem nada
ecoada aos 4 ventos
anos quartos, hesitados
esquecidos pela vida boa
acenantes aos miseráveis
aplaudidos pelo cegamente acreditados
se fossem bons mesmo
em todos esses anos
haveria mudança
descaso.
aos céus
giraveiam
apreciando saltitar por entre ventos
descer e parecer: incrivelmente
conformar-se por uma vida inteira
um curto e insignificante instante
refletido por tantas vidas
aos sons familiares
agora ao lado, fizera o esquecer por tantos anos...
será esquecido infinitas vezes
por qualquer um que procure viver
qualquer história decente
lamento,
e se ao sumir
não for julgado por ninguém
terá destruído tanto
para seu próprio bem?
assim como nós
a cidade
têm como o centro: seu coração
sua vitalidade
onde outrora nunca salva guarda
não integrada
caminhar, nem pensar!
suas cores, apagadas
das regras, coerentes e correlatas?
das pessoas que são retardadas
da liberdade
onde fora a liberdade de verdade
ao absorver a exponencial lacrimejada
sentiu a tristeza de não conhecerem
não viverem o saber de toda humanidade
passaram batidos
por toda a
sem nem mesmo importar
suas ideias, sua força vital
das ternuras de valor imensurável
se contentaram em ser:
meros mortais.
Gabriel de Azevedo
VOCÊ ESTÁ LENDO
Policidade 🌃
PoetryNas conturbações reflexivas entreolhadas pelo vento. Dos olhos semi-inchados, pelas gotas sublimadas pelo amanhecer. Indignado pela mediocridade dos que controlam a cidade! Onde fora a sua beleza, sua decência? Eu amo São Paulo!