No olhar surpreendente
Nasce ao vento a lembrança
ardentemente, em sua mente
dos momentos sutilmente delicados
que desprendem
toda sua essência,
Daqueles que inspiram
hoje, todo os seus, motivamente!
do João amigo do Damião
conhecido do vovô
com aquele delicioso pão.
No bar do centro
chapéus e sapatos
completamente engraxados
tudo parecia estar no seu devido lugar.
Uma pisadinha no Mappin,
olhadela nos casarões
Vestido, orgulho da sua jaquetinha
de poder caminha pela cidade
sem nem pensar em quase nada...
Olha pra baixo!
que a calçada é grande, mas tem gente pra todo lado
das moças bem vestidas,
onde fora o orgulho
de ser cidadão paulistano?
Andar por andar, se nem ter pra onde ir
apenas por apreciar,
a viagem pelo tempo que... não posso, nem mesmo vi
levaram nossa decência
a bossa,
boa parte da nossa espetacular história!
Os bondinhos,
vindos de países distintos,
ruas impossíveis
das base do nosso coração
até os marcos da democracia
Revolte-se contra aqueles que aqui nos guia
Em busca de uma incrível cidade
que ainda vive
profundamente em nós
Eu amo São Paulo!
Gabriel de Azevedo
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Policidade 🌃
PoesieNas conturbações reflexivas entreolhadas pelo vento. Dos olhos semi-inchados, pelas gotas sublimadas pelo amanhecer. Indignado pela mediocridade dos que controlam a cidade! Onde fora a sua beleza, sua decência? Eu amo São Paulo!