Pertencente a Cidade

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No Coração da Cidade

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No Coração da Cidade

naufraga a essência

viaja o olhar

por toda carência


Ao dia que amanhece no solar da Marquesa

Marcado um passado

Absolutamente,


Clareado

Madeiras, esculturas infinitas

de momentos longe de ser plissados

sublimados por uma mínima decência


Do marco zero, ao início falsificado

Deturparam nossa história

destroem todos os dias nossa memória


Dos Terraços elevados

à Catedral que fielmente representa nossa cidade


Corações Orados

por aqueles que desbravaram,

fundaram essa cidade

hoje uma colcha de retalhos


No Palácio da Justiça

à era Colonial

do Centro da Democracia


Diretas Já!

a própria Revolução Constitucionalista


Onde está a Faculdade de Direito?!

entre as ruas onde caminham

passo a  passo

apenas pessoas direitas?


que apreciam o melhor da cidade

dos detalhes belíssimos

que desprendem olharem em todos níveis

arquiteturas, entraves


Largos que resistem

anti-escravidão

à art déco no centro da cidade


A profundidade

da combinação da nossa identidade


Que sobrevive sutilmente

entre a lama e a curiosidade


Ao rio ao longe

que fora esquecido pela cidade

dos relógios que marcam até hoje

o eco do que deveria ser

a nossa,


até piscinão no vale

o Coração da Cidade


Cada vez mais, 

Construído e derrubado

esquecido, infalável!


Pertencente a visão pixada 

de um mero viaduto de aço


Gabriel de Azevedo

Policidade 🌃Onde histórias criam vida. Descubra agora