os tão simples resolvidos
quase toda, invejados
pela liberdade da proa
aos ventos lisonjeiros
plissados ao alto
a visão privilegiada
das belezas,
souberam chorar sua ardência
de nunca navegar
no controle, tocar às águas do mar?
e como uma pulsante branca
asteados novamente ao vento
e novamente a lento
atentos
ao desembraque
dos que viajam em seu tempo
agraciados, tênues.
entrepassam por todos eles
àqueles que não podem apreciar, ao fundo
longes do seu tempo
onde está indo toda àquela gente?
evocou a essência do coração
confortados por sua inocência
de marejar entre o sal da terra
tão longe das águas do mar,
vento...
Gabriel de Azevedo
VOCÊ ESTÁ LENDO
Policidade 🌃
PoetryNas conturbações reflexivas entreolhadas pelo vento. Dos olhos semi-inchados, pelas gotas sublimadas pelo amanhecer. Indignado pela mediocridade dos que controlam a cidade! Onde fora a sua beleza, sua decência? Eu amo São Paulo!