Ao arpoador das tristezas
os corações noturnos
em suas sofridas
as tão tentadas
virtudes,
Explodem o seu coração
aos quatros ventos
Premeditam a antítese
da sua esperança
mas não é vista
ao longe, tão longe,
no tempo
Procurando em sampa
qual deles irão por cá
acolá
Aglutinam sua inspiração
na esperança de nessa,
infame tentação
dar ares de sua graça
e exprimir o que não era,
sutilmente duvidado
Onde o acalanto do lar
nem mais poder ter paz
a toa, agora, na sua descrença
contemplando sua alegoria
sua anti-eloquência
Aos fados escorrentes
seu vapor de ardência
indissociável da sua raiva
intensa,
Podiam ser memórias
mas seu perfume metamorfase
Penumbra o seu olhar
e faz suspirar sua tristeza
sentir a saudade de quem era
seu eu, adeus
Oh constelações, enfaisquem
o seu coração
transcenda a essência
do seu conhecimento
Para que aprenda na arte
do seu viver
independe de conhecimento
entardece ao vento
ecoando o reflexo
Ao ver da cidade
a verdade,
o próprio conhecimento
Indizível
mas resistente
as implosões impostas
panteão dos verdadeiros
arquitetos
Que em sua excepcionalização
criam a beleza do mundo
despertam o brilho
em todos
Constroem caminhos à frente
amam a vida de nós, povo
podendo dar xeque-mate
naqueles que a destroem
Revertem seu lamento
Arrepiados pela alma da cidade
que quando encontrada
chamusca sua áurea
floresce o seu eu
tão longes deles mesmos...
Gabriel de Azevedo
VOCÊ ESTÁ LENDO
Policidade 🌃
PoesieNas conturbações reflexivas entreolhadas pelo vento. Dos olhos semi-inchados, pelas gotas sublimadas pelo amanhecer. Indignado pela mediocridade dos que controlam a cidade! Onde fora a sua beleza, sua decência? Eu amo São Paulo!