A alma da cidade

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Ao arpoador das tristezasos corações noturnosem suas sofridasas tão tentadasvirtudes,

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Ao arpoador das tristezas
os corações noturnos
em suas sofridas
as tão tentadas
virtudes,


Explodem o seu coração
aos quatros ventos


Premeditam a antítese
da sua esperança
mas não é vista
ao longe, tão longe,
no tempo


Procurando em sampa
qual deles irão por cá
acolá


Aglutinam sua inspiração
na esperança de nessa,
infame tentação
dar ares de sua graça
e exprimir o que não era,
sutilmente duvidado


Onde o acalanto do lar
nem mais poder ter paz
a toa, agora, na sua descrença
contemplando sua alegoria
sua anti-eloquência


Aos fados escorrentes
seu vapor de ardência
indissociável da sua raiva
intensa,


Podiam ser memórias
mas seu perfume metamorfase
Penumbra o seu olhar
e faz suspirar sua tristeza
sentir a saudade de quem era
seu eu, adeus


Oh constelações, enfaisquem
o seu coração
transcenda a essência
do seu conhecimento


Para que aprenda na arte
do seu viver
independe de conhecimento
entardece ao vento
ecoando o reflexo


Ao ver da cidade
a verdade,
o próprio conhecimento


Indizível
mas resistente
as implosões impostas
panteão dos verdadeiros
arquitetos


Que em sua excepcionalização
criam a beleza do mundo
despertam o brilho
em todos


Constroem caminhos à frente
amam a vida de nós, povo
podendo dar xeque-mate
naqueles que a destroem
Revertem seu lamento


Arrepiados pela alma da cidade
que quando encontrada
chamusca sua áurea
floresce o seu eu
tão longes deles mesmos...



Gabriel de Azevedo

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