Noah adentrou a banheira primeiro para misturar as essências e eu fiquei parada no meio do banheiro adimirando cada pedaço bem esculpido de seu esplêndido corpo, era uma tentação vê-lo assim, sentia meu corpo esquetar e cada vez mais o pulsar dentre minhas pernas se tornava intenso.
Eu poderia infartar a qualquer momento!-Prontinho! -Noah informou e logo se ajeitou dentro da água.
Quase choraminguei quando a espuma não me permitiu mais ver sua pele pra baixo do peitoral.
Deixei que meu vestido deslizasse pelo corpo até se chocar com o chão, devagar fui retirando minhas peças íntimas e me afundei na água junto com Noah do lado contrário de frente para ele.
Seus olhos acompanharam todos os mínimos movimentos atentos.-Porque não sentou em meu colo? -Noah perguntou se esticando para pegar o sabão. -Vai ser difícil de ensaboar de longe.
-Acho que não precisamos necessariamente ensaboar um ao outro -apanhei uma pequena quantidade de água espumada e joguei sobre meus ombros. -Sabe que não sou boa em controlar minhas emoções quando sou tocada intimamente.
Antes que o olhasse para saber suas expressões, minhas pernas foram tocadas e suas mãos deslizaram até minha coxa depositando um leve aperto nelas.
-Pode pegar aquela caixinha pra mim? -perguntou apontando para a prateleira de vidro com cosméticos.
-Claro! -sorri e me levantei calmamente indo até o objeto que me foi pedido.
Era uma caixinha branca, de plástico e bem leve, me perguntei o que teria ali dentro.
-O que tem dentro dela? -perguntei lhe entregando.
-Saberá em breve... -sorriu torto e me observou adentrar a banheira novamente. -Pode sentar de costas para mim?
-Não acha que...
-Só sente aqui -segurou minha mão. -Arrumo um espaço para você no meio das minhas penas.
Pensei por um momento em hesitar a idéia, mas essa seria uma ótima oportunidade de conferir suas reações e saber se o plano estava andando na direção certa.
Me sentei a sua frente e me aconcheguei deixando minhas costas contra seu peito.
-Se lembra de quando fui até sua casa, pedir a permissão de seus pais para o namoro? -Noah perguntou enquanto começou a passar o sabão pelos meus ombros.
-Lembro. -sorri lembrando da cena. Noah estava tão nervoso no dia.
-Tive uma pequena conversa com seu pai quando você foi ajeitar o almoço com a sua mãe... -suas mãos curvilharam meus seios e desceu para a barriga. -Ele parece zelar muito de você.
Arfei com seu pequeno aperto em minha cintura.
-Ele até me pediu algo enquanto conversávamos -sua mão subiu novamente para meus seios e começou uma deliciosa masagem. -Ele já sabia que você não era virgem aquela época?
- Hum...não -respondi baixo desfrutando de suas carícias.
-Então foi por isso que ele me pediu para ter relações com você só depois de casados? -disse rindo no pé da minha orelha.
Me virei para observar seu rosto.
Noah estava quase explodindo de tanto rir.-Eu não acredito que ele disse isso! -falei boquiaberta ligando os pontos. -Por isso sempre me negou sexo?
-Não exatamente... -me virou de novamente de costas para ele e me abraçou carinhosamente. -Decidi evitar um contato mais íntimo entre nós por respeito a ele e por respeito a você.
Suspirei um pouco aliviada.
Tantas coisas já haviam passado por minha cabeça, mas nunca imaginei que este era o motivo, meu pai conversava comigo várias vezes explicando que era mais seguro transar apenas depois do casamento pois se caso acontecesse de eu engravidar, o pai não teria problemas em assumir já que eram um casal perante a lei.
Mas e a minha vida sexual? Entra aonde?
-Me desculpe por isso... -falei baixinho pendendo minha cabeça para o lado.
-Não precisa se desculpar. -afagou meus cabelos -Preciso recompensar o tempo perdido, não? -disse perto de minha orelha e mordiscou o lóbulo me fazendo arrepiar.
Eu não acredito que finalmente vou poder sentir meu namorado!
A festa que havia começado dentro de mim, fez um sorriso largo estampar meus lábios.
-Vamos lá meu bem -Noah beijou meu pescoço e me apertou mais contra sí.
Mal posso esperar!
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Encantos ~Noany
Fanfiction●Shortfic concluída● Any Gabrielly e Noah Urrea naromavam já a 7 meses, se conheceram em um café e desde então sempre mantiveram contato até ambos desenvolver sentimentos afetivos um pelo outro. Tudo era perfeitamente bom, exeto o fato de que nunca...