■Any Gabrielly
Aqui estava eu mais um dia, deitada em minha cama com meus celular em mãos, procurando diferentes formas de excitar Noah o bastante para que ele não me negue mais do que carícias.
Sim, eu gosto de pesquisar isso nas horas vagas quando me pego pensando no terrível defeito de meu namorado.Noah e eu namoravamos já a 7 meses.
Decidimos morar juntos no aniversário do 3° mês já que segundo ele, queria me ter mais perto de sí, confesso que por um momento pensei besteira já que ainda era pouquíssimo tempo para termos tamanha proximidade um com o outro. Mas foi depois de 2 meses que minhas expectativas foram por água a baixo.Noah nunca tocou em mim direito, ele é carinhoso, amigável, prestativo, está sempre preocupado com meu bem estar, mas nunca me permitiu ter um contato mais íntimo.
Isso me frustrava ao mesmo tempo que me instigava a procurar provoca-lo.Já até tentei o dar viagra...
Mas adivinha? Ele preferiu se aliviar sozinho do que se deitar comigo!
Isso me afetava de todas as maneiras possíveis.
Retiro meus olhos da tela de meu celular quando vejo a maçaneta da porta girar.
- Olá meu amor! -é a primeira coisa que digo quando vejo sua figura adentrar o quarto.
- Olá! Como passou o dia? -o vejo vir em minha direção e selar nossos lábios brevemente.
- Bem... fiz lasanha para o jantar. -afirmo levantando de nossa cama- Tome um banho, eu estarei lhe esperando na cozinha.
Cruzo meu caminho até a porta e a fecho atrás de mim.
Trato de apenas esquentar novamente a comida que havia esfriado, arrumar nossos copos com uma jarra cheia contendo suco de melancia dentro.
Em poucos minutos ouço os passos de meu namorado indicando que estava a caminho da cozinha.- O cheiro está maravilhoso! -ouço a voz dele sair um pouco rouca de sua garganta.
Leves arrepios me rondaram ao imaginar essa mesma voz no "pé" de meu ouvido.
Assim que raspo as mãos molhadas em meu short moleton, após lavar a louça que havia sujado no preparo da refeição, me viro e quase perco o equilíbrio com a imagem que meus olhos alcançaram.Noah estava de moleton.
Sem camisa.
Com os cabelos úmidos.
Sorrindo para mim.
Puta merda! Ele queria me matar de desejo daquela forma!
- Any? Vamos comer? -ele diz me trazendo de volta a realidade.
- An?... a sim, claro... com toda certeza vamos jantar! -forço um meio sorriso sendo correspondida.
Conversamos sobre diversas coisas de acordo com o dia de ambos, eu claro, pulei a parte de minha curta pesquisa, Noah não sabia que eu fazia esse tipo de coisa e prefiro que continue não sabendo de nada.
- Bom...eu irei dormir! Amanhã preciso sair cedo e já são quase 00:50 da noite. -se levantou da mesa e retirou o jantar levando tudo ao nosso balcão- Boa noite meu amor!
Noah volta até a mim e deposita um beijo demorado em minha cabeça, acariciando cuidadosas minha bochecha e sussurrado entre seus lábios um "eu te amo", logo após se retira do cômodo.
É isso aí!
Mais uma noite calma de um dia qualquer e meu namorado ainda não quer ter algo mais íntimo.
Desconfio que as vezes ele faça algumas coisas, como aparecer apenas de moleton, para me provocar assim como fez hoje.Terei de traçar um plano para descobrir o que há de errado com Noah. Já criei a hipótese de nesse tempo em que estamos juntos ele tenha se descoberto como gay, e por receio de magoar meus sentimentos tenha decidido ficar calado. Até dei uma desculpa esfarrapada para deixar Noah e seu melhor amigo Josh sozinhos no apartamento e assim concluir a minha suspeita. Mas ao contrário do que eu espererava, os dois passaram a tarde inteira jogando vídeo game e bebendo cerveja, Josh havia ficado extremamente irritado por Noah o vencer de lavada em todas as partidas.
Saio do transe que nem havia me tocado de estar quando ouço a voz do meu namorado me chamar para ir deitar logo e apagar as luzes, e assim fiz. Uma por uma fui desligando as lâmpadas e indo em direção ao meu quarto para mais uma noite tranquila. Nada frenética.
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Encantos ~Noany
Fanfiction●Shortfic concluída● Any Gabrielly e Noah Urrea naromavam já a 7 meses, se conheceram em um café e desde então sempre mantiveram contato até ambos desenvolver sentimentos afetivos um pelo outro. Tudo era perfeitamente bom, exeto o fato de que nunca...