Lá estava o pobre loirinho, sentindo que seu coração pararia a qualquer momento, rezando trilhões de vezes, pedindo perdão por seus pecados, ligando sua lanterna, e começando a andar pelo quintal, que era bem grande, já que era lá que se estendia as roupas, então, haviam várias roupas na sua frente, o que o deixava com mais medo.
"E se ele puxar meu pé?", "E se ele me pegar por trás?", (óia a mente poluída!) "E se ele me matar???????"
Pobre Owen, estava pálido coitado...
POV Owen
Eu sentia que iria infartar a qualquer momento, coração batendo forte e rápido demais, respiração ofegante, além que eu tremia que nem vara bamba, enquanto andava pelo quintal, que estava cheio de roupa, por sua mãe tê-las lavado antes de sua viagem junto de seu pai, sentia que aquele mesmo homem que vi em tal banheiro ensanguentado, estaria ali também, para eliminar "evidências".
"Me protege anjin da guarda, sabe que eu sempre gostei de tu? :'D"
O clima estava frio, por estar em uma noite bem escura, por viver em uma cidade fria já de dia, imagina de noite? Eu estava andando que nem um zumbi, mais devagar que uma tartaruga, vai que eu começo a correr e o miserável me pega? Quero morrer não... Falo escutando barulhos de passos sentindo meu c* trancando, onde não passava nem wi-fi, parando de andar, entrando em pânico, tentando correr, mas meu desespero não deixada, e fico apontando a lanterna prós lados, e vejo que estava perto da porta para a cozinha, o que me faz sorrir bem de leve, e dou o primeiro passo, ainda em pânico, mas estava tentando sair dali, vencer o medo, até que eu sinto UMA FUCKIN MÃO NO MEU OMBRO, QUE ERA MAIS GELADA QUE O PRÓPRIO GELO (essa frase fez sentido? Kk)
- Não vai receber sua visita, Owen?... - Indagou uma voz calma, em meu ouvido, mas de calma também era assustadora
E foi aí em que eu senti minha alma saindo do corpo, e solto um grito extremamente alto, sentindo meu coração parar por alguns segundos, e acabo batendo na cara dele, com certa força por causa do pavor, escutando ele soltando um gemido de dor baixo, e saio correndo a mil por hora, e algumas roupas até caem do varal, acabo até batendo em alguns lugares, por não saber para onde ia, até que encontro a porta da cozinha, que na verdade estava praticamente do meu lado, mas no desespero acabei nem notando, e entro na hora, fechando a porta e trancando, na velocidade do flash, saindo correndo pro quarto, subindo as escadas, até quase caindo, tropeçando, indo pro meu quarto, entrando e fechando a porta, trancando também, e vejo até meu gato dar um pulo por causa do susto, então corro até meu celular, ligando para a polícia, dizendo o que estava acontecendo, com o desespero na voz, e escuto passos rápidos no corredor, ouvindo parar na frente da porta do meu quarto, e gelo na hora, falo meu endereço bem baixinho, quase sem voz
- Oi? Poderia falar um pouco mais alto? Não o escutei - disse a atendente, e escuto a porta batendo mais uma vez.
Falo mais uma vez o endereço, mas sem voz, e a atendente pergunta mais uma vez, e ficamos lá, enquanto eu ficava cada vez mais em pânico, já que ouvia a porta batendo, até que um momento para, e solto um sorriso aliviado, já que ele finalmente havia desistido e indo embora, então falo onde era meu endereço para a atendente, mais uma vez, e agora ela ouve, dizendo que já estavam vindo para cá, e respiro fundo, arregalando os olhos logo após escutar a porta ranger, e olho para ela, vendo ele lá, parado, me olhando, em pleno escuro, e paraliso, tremendo mais, em mais pânico, com o coração batendo tão rápido que não conseguia nem descrever, largando o celular, e sem nem ao menos perceber, acabo desmaiando (Ih, infartou) por causa do pânico.
(◍•ᴗ•◍) Já de manhã...
POV Narradora
Por já estar tarde, e amanhecendo, não demorou para que já estivesse de manhã, e as autoridades tivessem chegado na casa do loiro, e mais tarde, o mesmo acorda, desesperado e inquieto, olhando prós lados, então, um dos amigos de Owen, que havia ido vê-lo, começa a conversar com ele.
- Certeza que tinha alguém lá?... - Indagou o moreno que era amigo do loiro, enquanto se sentava ao seu lado, na cama.
- Sim! Claro que tenho! Ele até tocou no meu ombro... - Disse Owen, ainda trêmulo por conta da noite passada
- Certeza?... Mas não tinha ninguém lá, além de que você não sofreu nada...
- N-não?... - O loiro olhou para seu amigo e logo se levantou, indo para um espelho, olhando todo seu corpo, vendo que não tinha nenhum arranhão, além dos tombos que levou enquanto corria - ué...
- Deve ter sido algo da sua cabeça, pelo que aconteceu lá na escola... - Disse seu amigo, se levantando, indo até o Owen, colocando a mão em seu ombro - Bem, você ao menos está bem... - Dialogou ele, soltando um sorriso que era meigo
Owen apenas pôde soltar um suspiro, ele tinha certeza que aquilo foi real demais para que fosse apenas coisa de sua cabeça, e também estava confuso...
"Por que ele não fez nada?..."
///////////////////////////
Bem, o capítulo de hoje é consideravelmente curto, mas não tanto comparado ao primeiro, bem, espero que tenham gostado :)
VOCÊ ESTÁ LENDO
S M I L E
HorrorUm garoto chamado Owen, de 17 anos, após presenciar uma cena violenta em sua escola (no banheiro masculino), começa a ser perseguido por uma pessoa que usa uma máscara que tem um sorriso nela, cujo deu o nome de "Smiley"