S M I L E

Capítulo 4 : Flores

Lá estava ele, Andrew mesmo tendo se vestido com outra roupa, por conta de sua ferida, ele estava todo ensanguentado, mas ele não parecia se importar, pelo contrário, parece que ele não se importava nem com sua ferida, já que olhava pro lado, sem expressar nada, e Owen, preocupado, se aproximou do amigo, se sentando ao seu lado

– Andrew...? Ei... Você pode me falar o que aconteceu?... – Owen indagava para o amigo, que nada respondia, o que o deixava mais preocupado

A enfermeira o olha, explicando para o loiro que pelo Andrew ter ficado com um trauma muito grande, ele estava assim agora, mas que com o tempo ele melhoraria.
Owen assintiu com a cabeça, se levantando, saindo da sala, se perguntando o que diabos havia acontecido naquela casa, mesmo sabendo que tinha mão daquele assassino nisso, ele queria saber a história completa, mas logo suspira, balançando a cabeça.

(◕ᴗ◕✿) Algumas semanas depois...

POV Owen

O Andrew está melhorando... O "sorriso" dele também, agora ele me contou o que aconteceu, e caramba...

Pobre gato...

Qual a necessidade de fazer isso com um gato cara?… E tadinho do Andrew também, claro... E outra...

“ASSASSINO FELA DA-”

Antes que eu completasse a frase da minha própria cabeça, levo um susto, ouvindo a porta bater, e olho para a mesma, me levantando, indo até ela e a abrindo, vendo uma caixa, sabendo que era uma encomenda, e dou de ombros, a pegando e trazendo para dentro de casa, só que aí eu paro.

“Rapaz.... Não sei se é boa ideia abrir essa caixa...” Eu pensei, olhando para ela, mas tava tão curioso que acabo abrindo

. . .

Eram flores, várias, vivas, de várias cores, bem bonitas

– Quem diabos me mandaria flores?... – Indago para mim mesmo, me levantando, olhando para elas, até que vem em minha cabeça o Andrew, mas não porque ele me ama nem nada do tipo

Por mais que flores signifiquem amor para algumas pessoas... Flores também são colocadas em túmulos :)
Assim que penso isso, saio correndo para aquele hospital, desesperado, já que só pensava o mal disso tudo, e depois que chego, vejo o Andrew saindo do hospital, ele já tinha recebido alta, e tava com uma máscara, e sorrio mais aliviado, chegando até ele.

– Recebeu alta e nem me avisou?... – Eu indago o olhando, vendo o mesmo levar um susto por estar distraído e me olhar, rindo logo depois

– Desculpa... Eu esqueci...

– Esqueceu do próprio amigo, vê se pode isso...– Faço drama, na cara dura mesmo

– Meu deus... Menino dramático... Mas agora sabe, veio me visitar?...

– Meio que sim...

Nós ficamos ali, conversando, até que tocamos no assunto sobre aquele dia que ele ficou assim, e ele até conta que viu o rosto do Smiley

Sim, eu coloquei nome naquele puto

E quando ele iria me contar como ele era, escuto o meu celular tocando, e o atendo, vendo que era meus pais, que diziam que estavam chegando, e então sorrio, me levantando, olhando pro Andrew e falando que ele me mandasse uma mensagem sobre a descrição do Smiley, que agora iria para casa arrumar tudo para meus pais, e ele assente com a cabeça, nos despedimos, e eu vou para casa...

POV Andrew

O vejo saindo, me xingando mentalmente, já que queria ir com ele... (Óia vocês pensando merda) E suspiro, me levantando, começando a andar para casa, vendo que estava anoitecendo, o que me faz andar mais rápido, e por meu azar, minha casa não era perto, então eu demoraria um pouco, e começo a sentir uma sensação estranha, suspirando e andando mais rápido, até que do nada, quando passo por um lugar fechado, me puxam, me jogando com força no chão, me fazendo soltar um gemido de dor, e me seguram, me levantando e me prendendo contra a parede, arregalando ao olhar quem era

– Eu disse para você ficar calado... Não disse...? – Era aquele mesmo homem, apontando com uma faca para o meu rosto.

POV Owen

Eu estou quebrado... Minha casa não é pequena não... Quem precisa de academia quando se tem isso né?...
Suspiro me jogando no sofá, morto de cansado, vendo que tinha se passado bastante tempo desde que sai do hospital, e nem tinha recebido a mensagem do Andrew ainda.

“Ele não tava com o celular... Deve estar indo para casa ainda, já que não é perto” pensei me espreguiçando, ouvindo a porta bater, com força e bem rápido, e bufo, me levantando, indo até ela, arregalando os olhos ao ver que era o Andrew, todo ensanguentado, mas dessa vez por causa de várias facadas em seu corpo

– POR QUE NÃO FOI LOGO PARA UM HOSPITAL SEU CORNO?