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HOUVE UM ALVOROÇO. Os alunos desesperados começaram a gritar e a levantar dos bancos, pulando adoidados. Arianna teve quase certeza de que ouvira Draco choramingar e espernear igual um bebê chorão, ela até poderia ir sacanear ele, mas no momento estava ocupada demais com o seu próprio surto.
Foi preciso explodirem várias bombinhas da ponta da varinha de Prof. Dumbledore para as pessoas fazerem silêncio. — Monitores, — disse ele com uma voz grave e retumbante— levem os alunos de suas casas de volta aos dormitórios, imediatamente!
— Mas o nosso dormitório fica nas masmorras! —berrou Pansy.
— O trasgo não irá entrar na nossa comunal— argumentou um dos monitores da Sonserina. —Ele não sabe onde é a entrada, vai achar que é só uma parede qualquer!
— Eu me preocupo é com a ida até chegarmos lá mesmo...— murmurou Ellen, se encolhendo só de imaginar a si mesma dando de cara com esse trasgo em algum corredor.
Foi então que Arianna se lembrou. Um trasgo estava solto andando pelo castelo e uma aluna perambulava por aí, sem nem sequer imaginar a sua presença. — Essa não, Hermione!
—Hein? O que?— virou-se confusa para a Potter.
— Hermione, Ellen. Está por aí, em algum lugar sem saber que esse bicho está aqui! E se ela estiver em perigo? Será que ela já encontrou esse monstro?!
Sem nem mesmo esperar por uma resposta, Arianna abaixou-se, se misturando entre o bolinho dos alunos da Lufa-lufa que iam na direção contrária, escapuliu por um lado deserto do corredor e correu até o banheiro das meninas. Estava tão preocupada em achar a Granger quem nem se deu conta quando passos rápidos foram ouvidos atrás de si. Por sorte, ou não, alguém acabou a puxando pela capa para um canto atrás da estátua de um enorme grifo de pedra onde ela poderia se esconder. — Harry? O que voc...— mas foi interrompida pela mão de seu primo que tapou sua boca antes que a garota pudesse terminar a sua fala.