Varinhas, Bichinhos e Babacas
—Capítulo 8–::::::::::::::::::::::::::::
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ALGUMAS HORAS SE PASSARAM desde que Hagrid, Arianna e Harry chegaram ao Beco Diagonal. Nesse meio tempo, eles compraram os livros escolares em uma loja chamada Floreios e Borrões, onde as prateleiras estavam abarrotadas até o teto com diferentes tipos de livros. Alguns tinham capas de seda, outros eram encadernados em couro, cobertos por símbolos curiosos e alguns sem nada em suas capas, o que os deixava mais misteriosos. Até Duda, que nunca lia nada, teria ficado doido para por as mãos em alguns daqueles livros. Hagrid teve que arrastar Arianna para longe do Pragas e Contrapragas (Encante seus amigos e confunda os seus inimigos com as últimas vinganças: perda de cabelo, pernas bambas, língua presa e muito, muito mais). E mesmo a garota dizendo que aquele livro seria muito útil para sua "defesa própria" contra Duda e sua gangue, Hagrid não a deixou levá-lo.
— Não vou dizer que não é uma boa ideia, mas você não pode usar mágicas no mundo dos trouxas a não ser em situações muito especiais — disse o meio gigante.Depois, foram comprar caldeirões, balanças para pesar os ingredientes das poções e telescópios para as aulas de astronomia. Visitaram também a farmacia, que cheirava à ovo podre e repolho estragado, aonde Hagrid pediu ao homem atrás do balcão um conjunto de ingredientes básicos para preparar poções.
Ao saírem da farmácia, Hagrid verificou a lista de Harry mais uma vez.
— Só faltam as varinhas. Ah é, e eu ainda não comprei seu presente de aniversário Harry.— Você não precisa... — falou, corado.
— Eu sei que não preciso. Vamos fazer o seguinte, eu vou ir comprar seu presente e, enquanto isso, vocês dois vão até o Olivaras, é a única loja de varinhas, e vocês precisam ter as melhores varinhas do mundo!
Arianna e Harry andaram juntos até uma estreita loja. Letras de ouro descascadas sobre a porta diziam "Olivaras: Artesão de Varinhas de qualidade desde 382 a.C." Um sininho tocou em algum lugar no fundo da loja quando eles entraram. Era uma lojinha mínima, vazia e silenciosa.
— Boa tarde — disse uma voz suave que acabou assustando os dois primos.