Meias-verdades
—Capítulo 23–::::::::::::::::::::::::::::::
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HARRY EMPURROU A PORTA PARA ABRI-LA. Um grande erro, já que aquela sala parecia feder mais até do que as meias de Quirrel. Eles taparam o nariz e, com os olhos lacrimejando, conseguiram distinguir o corpo de um real trasgo jogado no meio da sala. Aquele trasgo era bem maior que o que eles derrotaram no banheiro.
— Que bom que não tivemos que derrotar ele —sussurrou Harry enquanto saltava por cima do bicho.— Vamos logo, não estou nem conseguindo respirar aqui! — Aria disse e puxou seu primo para a próxima sala.
Harry abriu a porta seguinte, não havia nada muito aterrorizante ali, apenas uma mesa e sobre ela sete garrafas com formatos diferente em fila.
— É o de Snape — afirmou a garota.— O que temos que fazer agora, Anna?
Ao cruzarem a porta imediatamente surgiram chamas atras deles que os impediam de voltar. E não eram chamas comuns, elas eram roxas e iam até o teto. Ao mesmo tempo, a porta que os levaria para a próxima sala irrompeu em chamas pretas. Estavam encurralados.
— Olhe! — Arianna apanhou um rolo de papel que estava ao lado das garrafas, Harry espiou por cima de seu ombro para poder ler."O perigo o aguarda à frente, a segurança ficou para trás.
Duas de nós o ajudaremos no que quer encontrar.
Uma das sete o deixará prosseguir.
A outra levará de volta quem a beber.
Duas de nós conterão vinho de urtigas.
Três de nós aguardam em fila para o matar.
Escolha, ou ficará aqui para sempre.
E para o ajudarmos, lhe daremos quatro pistas:
Primeira, por mais dissimulado que esteja o veneno,
Você sempre encontrará um à esquerda do vinho de urtigas;
Segunda, são diferentes as garrafas de cada lado,
Mas se você quiser avançar nenhuma é sua amiga;
Terceira, é visível que temos tamanhos diferentes,
Nem anã nem giganta leva a morte no bojo;
Quarta, a segunda à direita e segunda à esquerda
São gêmeas no paladar, embora diferentes à vista."