Imagine em comemoração ao aniversário desse bebê, espero que gostem.
- Porra! - Disse a garota por trás da tela do computador ao cair em uma armadilha.- O que isso significa? - Perguntei, pois a estrangeira havia falado em seu idioma habitual.
- Nem eu mesma sei. - Disse em japonês rindo. - É apenas outro palavrão.
- Mais um para a lista, Hime. - Eu a chamava assim, pois não sabia seu nome, porém ela sabia o meu.
- Ah Kozume, sempre caio na mesma armadilha.
- Faltou você falar o seu tradicional "calalio". - Ao dizer isso ouvi uma risada mais escandalosa que a do Kuroo.
- Não é assim que se fala. - Recuperou o ar. - Mas deixa quieto, você é muito fofo para ter uma boca suja.
Nesse momento, tive certeza de que meu rosto conheceu todos os tons de vermelho existentes. Faz quase um mês que descobri que estava apaixonado pela brasileira, queria a conhecer, mas nunca tivemos essa chance. Nós nunca nos vimos, nem por fotos.
- Olha quem fala.
- KENMA! - Levei um breve susto. - Você fez eu morrer.
- Por que eu?
- Porque me deixou com vergonha. - Sorri minimamente ao saber disso.
(Quebra de Tempo)
Estava indo para a escola junto com Kuroo. O caminho estava normal, com o moreno parecendo uma hiena.
- Dormiu bem?
- Ah... sim.
- Está mentindo. Fala a verdade Kenma.
- Passei a madrugada jogando.
- Com aquela garota de novo?
- Sim.
- Está realmente apaixonado.
- Acho que sim.
Chegamos na frente da escola e entramos, alguns olhares foram direcionados para nós por sermos do time de vôlei, porém estava muito entretido no meu jogo.
(Na hora do intervalo)
Pov's S/n
Andava pelos corredores da escola aproveitando o intervalo, fiquei sabendo que o time de vôlei precisava de uma gerente e como sai do clube de artes, precisava de um novo.
- Você vai mesmo virar gerente do time? - Perguntou Yuri.
- Talvez, se eles me aceitarem.
- Sabe quem são?
- Não, na verdade não me interessei tanto.
- Meu Deus S/n, esperava mais de você.
- Todo mundo espera. - Digo rindo. - Bom, me acompanha até lá? Você sabe como sou tímida.
- Ok tampinha.
- Falou o poste.
O caminho para o ginásio foi cheio de piadas e ironias, Yuri era como um irmão para mim, só ele sabe da minha apaixonite virtual.
- Como vai você e o viciado em game?
- O mesmo de sempre, eu acho.
- Por que não me fala o nome dele?
- Vai que você se apaixona.
- Tem isso também.
- Idiota.
- Chegamos! - Dava para ouvir o barulho das bolas batendo contra o chão. Fechei os olhos e senti aquela mesma sensação de quando eu jogava. - Sente falta?
- Sim, mas isso não vem ao caso, vamos? - Dou alguns passos a frente e sou brevemente recepcionada por uma bolada na cara me fazendo cair para trás.
- Kuroo, você matou a menina! - Disse um albino.
- Caralho. - Digo em português, fazendo Yuri rir da minha desgraça, graças a minha boca suja o moreno sabia todos os palavrões brasileiros.
- Ei você está bem? - Perguntou o tal de Kuroo.
- Pareço bem? Puta que pariu essa doeu. Acho que não dá para eu ser gerente não. - Digo rindo de desespero.
- Espera, você ia ser nossa gerente? Meu Deus! Por favor me desculpa.
- Calma. Yuri porra me ajuda a levantar!
- S/n, eu não consigo parar de rir, minha barriga tá doendo. - Vi um garoto com cabelo descolorido vir até nós e dizer que me levaria para a enfermaria.
(Na enfermaria)
- Pronto, o sangramento parou, já pode voltar as atividades normais. - Disse a moça de branco.
- Obrigada! - A mulher sai e fica apenas eu e o meio loiro.
- É você, Hime? - Apenas uma pessoa me chamava assim, e essa pessoa era...
- Kenma? - O loiro me surpreendeu com um abraço apertado correspondido por mim, o garoto era um pouco mais alto que eu o que me fez colocar a cabeça em seu peito. - Como me reconheceu?
- Você fala muito palavrão. - Ri de seu comentário. - É mais bonita do que eu imaginava. - Acariciou minha cabeça.
- Não imaginei que estudava aqui também. - Afastei nossos corpos, porém as mãos de Kozume ainda estavam em minha cintura e meus braços ao redor de seu pescoço. - Posso fazer uma coisa que prometi a mim mesma que faria quando te encontrasse?
- Pode! - Me aproximei vagarosamente do menino e lhe beijei. Seus lábios quentes me traziam uma sensação de proteção, eram delicados com uma pétala, não tinha como os descrever, depois do beijo, Kenma colocou sua cabeça na curvatura de meu pescoço. - O que acontece agora? - Senti sua respiração ofegante e quente contra meu pescoço me causando arrepios.
- O que você quer que aconteça?
- Quero que seja minha namorada, claro, se quiser.
- E óbvio que eu quero.
- Obrigado.
- Pelo que?
- Por esse presente de aniversário. - Me beijou novamente, me sentia anestesiada, Kenma me apertava contra seu corpo como se estivesse com medo de eu ir embora.
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.°•Haikyuu- Imagines•°. (PEDIDOS FECHADOS)
Teen FictionBem-vindas (os) Esse livro será totalmente dedicado ao anime Haikyuu. Os pedidos estão fechados, mas em breve os abrirei, aproveitem.