🥀-1x1: Piloto.-🥀

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Adentrei as pressas o escritório do meu pai, assim que abri a porta o seu olhar se dirigiu a mim, como um grande reprovamento

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Adentrei as pressas o escritório do meu pai, assim que abri a porta o seu olhar se dirigiu a mim, como um grande reprovamento. Dei de ombros, e me aproximei da sua mesa prestes a falar.

— Não! Definitivamente Não! – Disse recuperando o fôlego, e ele largou sua caneta em cima da mesa, e retirou os seus óculos se preparando para me ouvir. — Pai, aquele é o santuário da mamãe, sua mulher não pode escolher qualquer outro cômodo da casa para fazer o quarto do filho dela?

— É apenas um cômodo querida, mandaremos a tralha da sua mãe para o sótão. E minha mulher, sua madrasta está carregando o seu irmão, então pode ser mais gentil por favor. – Ele diz como se não fosse nada, coloca seus óculos de novo e volta a fazer o que estava fazendo antes deu vir o importunar. — Saia e feche a porta, e da próxima vez, seja mais educada na hora de invadir minha sala.

Bufei e fiz questão de bater com força a porta assim que sai, não posso acreditar que esse metidinho arrogante, que não se importa com ninguém além da nova família Perfeita. Era o mesmo pai que me amava, penteava o meu cabelo, e lia historinhas para dormir, de contos de fadas modificados onde a verdadeira heroína da história eram as princesas.

Ele mudou muito desde a morte da minha mãe, ela faleceu quando eu tinha 5 anos, ela era minha melhor amiga, me ensinou a ser forte e a lutar pelos meus direitos. Ela sempre foi fanática por anjos, daí vem o meu nome, Angélica, para os amigos Angel.

Quando ela partiu, foi difícil para nós dois, mas ele me prometeu que passaríamos por isso juntos. Um segurando a mão do outro, e foi assim por 2 anos. Até ele conhecer a Vadia que eu chamo de madrasta, uma mulher pode realmente mudar um homem, e as vezes, até para pior.

Não me levem a mal, eu até tentei gostar dela. Eu tinha 7 anos, era uma criança quebrada que tinha perdido a mãe cedo de mais, porém meu pai me convenceu a dar uma oportunidade, eu aceitei ela como alguém da minha família. Porém ela não me aceitou, ela fingia que gostava de mim perto do meu pai, e quando ele saia, ela me xingava, e deixava claro que iria se livrar de mim. Pois meu pai só podia amar ela.

Eu nunca deixei que isso me afetasse, eu sou melhor que ela, e por isso faço o máximo que é suportar a presença dela nos locais. Quando eu era mais nova, deixava ela me rebaixar calada, mas eu cresci, e aprendi a usar a minha voz. E não deixarei que ela, e nem ninguém me oprima dessa maneira, eu enfrento o mundo de cabeça erguida.

— Ah, você ainda tá aqui! – Janaína, vulgo minha madrasta do mal, entra na sala se deparando comigo lendo uma revista de moda.

— Não, é um olograma, a tecnologia anda avançado querida. – Digo sem tirar os olhos da revista, e então viro para próxima página.

— Essa Revista é da coleção passada sabia. – Ela diz e eu fecho a revista me virando lentamente para olha-lá.

— Eu sei, igual suas roupas sabia. – Me levanto coloco a revista em cima da bancada e vou para o meu quarto.

Não a suporto, tenho dó da criança que ela carrega, ter uma mãe como essa. Não desejo isso nem para o meu pior inimigo.

Pego o controle que estava em cima da mesinha, e ligo a TV colocando na Netflix. Deito na minha cama, e minha gata assim que me vê vem correndo até mim. Ela se aconchega no meu colo, e eu fico acariciando seu pelo enquanto colocava no primeiro episódio de Shadow Hunters pela Milésima vez.

Essa é minha série favorita, talvez eu tenha puxado isso da minha mãe, mais também adoro anjos. E essa série, me faz me sentir em casa, tipo casa de verdade. Não como aqui nessa gigantesca mansão onde eu não gosto de ninguém além da minha gata.

Não tenho amigos de verdade, a maioria só está perto de mim pelo dinheiro, e popularidade. São como abelhas, sugando cada gotinha de Mel até não sobrar mais nada.

Terminei minha faculdade de administração semana passada, tenho 24 e já posso herdar a empresa do meu querido papai, como ele planejou desde que eu nasci.

Mas não sei realmente se é isso que eu quero, ele fala sobre isso a muito tempo. Mas sei que assim que aquele bebê nascer, o sobrenome Patterson e todo o seu legado será passado pra ele.

E sinceramente, eu acho que será melhor assim. Minha mãe nunca iria querer que eu enfrentasse o caminho mais fácil, aceitasse o império já construído de um homem para seguir regras. Ela iria querer que eu construísse o meu próprio império, algo para chamar de meu, e governar com a Rainha que tem dentro de mim.

E é exatamente o que eu planejo fazer, seguir uma vida separada da do meu pai. Criar o meu próprio nome, minha própria marca e fazer a diferença. Mostrando que nos mulheres podemos fazer tudo que o homem faz, e se não mais.

— Miau. – Minha gata mia, me tirando dos meus Devaneios e eu me obrigo a olhar pra ela tentando entender o que ela queria dizer.

— Está com fome meu amor? – Pergunto e me levanto indo até o meu armário onde tinha um pote de ração. Peguei o potinho dela e enchi de comida.

Logo ela desceu da cama e foi até o seu potinho comendo toda a sua comida.

Ouvi uma barulho vindo do fim do corredor, para ser mais específica do santuário da minha mãe. Peguei o meu celular e fui até lá, adentrei o local que estava escuro e a luz não funcionava.
Provavelmente uma lâmpada queimada.

Ligo a lanterna do meu celular e tento procurar por algo mas não vejo nada, até que um anjo cai de cima da bancada se quebrando e liberando uma fumaça braka estranha.

Sacudi a mão enfrente ao rosto enquanto tocia, e a última coisa que ouvi antes de cair no chão apagada foi o miado da minha gata.

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— Primeiro Cap, o que acharam?

— O que esperam pra essa história?

— Qual será o Shipp para Angel e Alec?

* AngelxanderLitgtson, Angelec ou Patterwood?

Mãe, Socorro entrei em Shadow Hunters! Onde histórias criam vida. Descubra agora