Clary estava andando de um lado para o outro na sala do instituto enquanto eu insistia em dizer que o Simon ia ficar bem.
— Se andar mais vai abrir um buraco no chão. – Digo ao mesmo tempo que Alec e depois se olhamos.
— O Simon sumiu, minha mãe sumiu! E a única coisa que pode ajuda-los é um cálice que eu não faço a mínima ideia de onde está. – Ela resmunga.
— Eu já disse que o Simon vai ficar bem. – repito entediada.
— É, mas não quer me dizer como! – Ela diz frustada.
— Eu não quero ferrar a linha cronológica. – Falo fazendo ela bufar e se jogar em um sofá.
— Eu vou indo, chamem se precisar. – Digo e subo para o meu quarto, mas quando estava no corredor sou parada por um certo Shadow Hunter, que me prende contra a parede e olha no fundo dos meus olhos. — O que você quer Alec?
— Você sabe onde o Cálice está, não sabe? – Ele pergunta e eu dou um curto sorriso afirmando. — Mas é claro que sabe. – Ele se afasta de mim me soltando e levanto as mãos até a cabeça e por fim olha pra mim de novo. — Você vai falar onde ele está.
— Quem disse? – Pergunto.
— Eu. Eu disse. – Ele responde me fazendo arquear as sobrancelhas.
— Se entregarmos o Cálice pra Clary ela terá uma escolha, e o Cálice com Valentim ou com os Vampiros, não seria bom. – Digo o óbvio e ele assenti.
— Entregaremos pra Clave então, deixando com os caçadores da sombra o lugar dele. – Ele diz e eu nego.
— Foi mal Alec, não confio neles, e outra aqui no instituto será bem mais fácil para Valentim encontrar. – Digo.
— Qual seu plano então? Ficar mantendo segredo de onde ele está? – Ele pergunta sarcástico e eu assinto. — O que acha de escondermos nós dois, sem clave e nem Velentim.
— E o que me garante que você não irá entregar para Clave. Todos sabemos que você tem uma devoção cega a eles. – Digo e ele nega.
— Você tem a minha palavra. – Ele diz e eu estava em dúvida sobre confiar mas acabei sedendo e Assenti.
(...)
Estava na porta do instituto esperando o Alec que foi buscar algo, quando ele chegou puxou meu braço e eu semisserrei os olhos.
— O que está fazendo? – Pergunto e ele começa a desenhar uma Runa no meu braço e eu caio gritando de dor no chão. — Isso devia doer?
— Não. – Ele diz se abaixando e olhando meu braço de novo, notando que a Runa havia sumido. — Isso não devia acontecer, que tipo de Shadow Hunters você é?
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Mãe, Socorro entrei em Shadow Hunters!
Fiksi PenggemarAngélica Elisabeth Patterson, uma garota rica, que não está satisfeita com a sua vida. Ela sente que algo está faltando, mas não sabe o que é. Única coisa que essa garota faz, que a ajuda a se sentir inteira, é assistir séries. O mundo da ficção, fa...