18+ | Fomos destinados um ao outro. Soube disso desde a primeira vez que nossos lábios se tornaram um só, e também soube da pior maneira que mesmo quando as pessoas estão destinadas, não significa que tudo dará certo.
Trailer: https://youtu.be/alTe...
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Tentei seguir Krum, que saiu visivelmente abalado pelo comentário infeliz e maldoso de Malfoy. Pude sentir o mesmo me puxar para si pelo antebraço, assim fazendo-me chocar contra o seu peitoral. O mesmo tinha o maxilar trincado, e um olhar frio.
— Eu avisei a você, que ninguém poderia saber sobre nós — diz rispidamente.
— Está me machucando — digo, sentindo ele apertar o meu braço — Malfoy!
— Dane-se, Mikaelson — esbraveja — Daphne agora está magoada comigo, e por sua culpa. Acha mesmo que eu deixaria você vivendo as mil maravilhas com o Krum?
— Eu já disse que você...está...me... — digo pausadamente, fechando os olhos —, machucando! — grito, me soltando das suas mãos e empurrando minhas mãos contra o seu peitoral, assim fazendo ele dar alguns passos para trás.
Minhas mãos soavam, e eu poderia sentir um queimor dentro do corpo. Aos poucos, inspirando e respirando eu aliviei toda tensão dentro de mim, mantendo controle.
— Me deixe em paz. — digo, rispidamente, fazendo menção de lhe dar as costas.
— Não ouse contar para mais ninguém sobre o que aconteceu entre nós, Mikaelson, ou a coisa vai ficar feia — diz grosseiramente.
— Ops... — ironizo —, talvez eu tenha contado a Astoria e ao Blásio, e sem querer a Ast pode ter contado as meninas do grupo de estudo dela, e o Blásio comentado com Theodore e outros garotos do Quadribol — digo, com um falso sorriso amarelo nos lábios — Sem querer, Draquinho — minha expressão muda para sarcástica.
— Está brincando com fogo, garota — as veias do seu pescoço faltavam sair, de tão visíveis que estavam por sua fúria.
— Qual o problema em tudo isso, Malfoy? — cruzo os braços, o olhando — Em saberem que tivemos um passado, uma história? Que felizmente já passou, e estamos felizes, aliás, eu estou — corrijo — longe de você. Não deveríamos nos importar se A ou B sabe sobre isso — dou de ombros — Ou sua vida é tão entediante que tudo tem que girar entorno disso?
— Minha vida entediante? — ri sem vida — Só não quero que saibam que eu desci tão baixo me envolvendo com você.
— Eu também não me orgulho disso, como falamos da última vez, somos iguais. Egoístas! — sou sincera — Prefiro acreditar que tudo isso é um mero pretexto pra falar comigo, não é possível que se importe tanto com isso.
— Então você não se importa que toda a escola saiba que nós tivemos algo, Mikaelson?
— Não — digo, dando de ombros.
— Ótimo, você acabou de me fazer pensar o mesmo — um sorriso irônico surge nos seus lábios — Pra calar de vez a boca dos curiosos que estão nos olhando de longe — ele faz menção com a cabeça, e eu sigo seu olhar, vendo algumas pessoas nos olhando — Vamos mostrar a eles.
