Melinda Malfoy tinha uma missão.
Quatro, na verdade.
Achar o tal do jornalista do Profeta Diário, Robert Quinn, roubar seu colar sem que ele perceba, correr até Scorpius, Albus e Rose no jardim secreto, voltar para Mansão, subir até o laboratório de poções, preparar uma poção proibida e, por fim, voltar pra Hogwarts.
Tudo isso em, vejamos... três horas e meia. Só o preparo da poção durará mais de uma hora, distrair o jornalista até conseguir roubar seu colar mais ou menos meia hora, ir em direção a sétima árvore a direita atrás do lago uns dez minutos, e subir todos as escadas e percorrer os corredores que levam até o laboratório vinte minutos aproximadamente, mas isso claro se não usasse um de seus vários truques. Era muita coisa para pouco tempo. Precisava ser rápida, mas eficaz.
Ela era uma Malfoy, e Malfoy's definitivamente não desistiam fácil de seus objetivos.
Tinha que admitir que sua mãe havia feito um bom trabalho com a decoração. Tudo estava em tons de preto, roxo e azul bem escuro e prata. Não parecia muito decorado para o Dia das Bruxas, mas era para comemorar a data. E é claro, a inocência de seu pai.
A garota procurou por Lucy e Graham Montague. Os achou conversando com alguns conhecidos de seu pai. Ela os cumprimentou rapidamente, e pode perceber que nenhuma das pessoas que o casal conversava parecia Quinn. Claro que Melinda fizera uma pesquisa completissima naquela semana sobre a vida de um dos repórteres do famoso jornal bruxo. A pesquisa envolvia gostos, hobbies, e é claro, aparência. Não podia procurar por um cara que nem sabia como era.
Avistou Ted Lupin, seu primo de segundo grau e amigo, junto com a sua tia avó Andrômeda (como ela carinhosamente apelidou quando pequena, tia Andy) e sua namorada Victoire Weasley, que também era prima de Rose. Os cumprimentou amigavelmente e logo voltou a procurar o jornalista.
O encontrou parado ao lado de uma pilastra com uma taça de champanhe na mão direita. O jornalista tinha cabelos castanhos ligeiramente longos, que batiam no ombro, e o rosto comprido, parecendo desinteressado. De certa forma, parecia ter descendência francesa,
-Você é Robert Quinn, certo? - ela perguntou com um sorriso simpático (completamente falso, diga se de passagem) quando se aproximou. Melinda pode ver um pequeno pingente vermelho em formato de cristal. Seu sorriso se tornou verdadeiro ao perceber que ele carregava o sangue de unicórnio.
-E você suponho ser Melinda Malfoy. - disse arqueando uma sobrancelha. Uma matéria sobre a herdeira Malfoy seria interessante.
-Sou sim, muito prazer. Bem, eu sou uma grande fã do seu trabalho. Sabe, eu penso em me tornar jornalista quando terminar meus estudos, e o senhor é uma grande inspiração. - mentiu descaradamente. Ser jornalista era realmente um opção que ela já chegou a considerar, mas queria mesmo seguir os passos dos pai trabalhando com poções. Investigar e quebrar maldições também era um caminho interessante, ou quem sabe quadribol ou a loja de sua mãe.
-Mesmo? Bem, nesse caso você tem que trabalhar duro em suas redações e ser uma leitora voraz. - ele disse orgulhoso. Melinda descobriu em sua pesquisa que Quinn tinha muito orgulho de seu trabalho.
-Oh, então estou no caminho certo... Mas não sei se o tipo de leitura que eu tenho vá ajudar em alguma coisa... normalmente leio sobre artefatos mágicos históricos. - ele sorriu curioso. Ele estava de fato na palma da mão dela. Robert Quinn adorava livros de artefatos históricos mágicos. - Inclusive, não sei se sabe, mas meu tio, Theodore, tem uma rede de lojas de artefatos.
-Claro que sei, as lojas de Theodore Nott são muito famosas no mundo bruxo. Mas me diga Srta. Malfoy, qual seu artefato preferido?
Os dois passaram um bom tempo conversando sobre artefatos, livros e reportagens. Isso até Melinda dar um tapa bem estalado em um lado da face de Quinn.
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𝐇𝐎𝐖- 𝐇𝐀𝐑𝐑𝐘 𝐏𝐎𝐓𝐓𝐄𝐑 (𝐈)
Fanfiction[𝐅𝐈𝐍𝐀𝐋𝐈𝐙𝐀𝐃𝐀] "𝘌𝘶 𝘯𝘢𝘰 𝘴𝘦𝘪 𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘧𝘢𝘻𝘦𝘳. 𝘕𝘰𝘴 𝘪𝘯𝘥𝘪𝘳𝘦𝘵𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘤𝘰𝘭𝘰𝘤𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘢 𝘷𝘪𝘥𝘢 𝘥𝘰 𝘮𝘦𝘶 𝘱𝘢𝘪 𝘦𝘮 𝘯𝘰𝘴𝘴𝘢𝘴 𝘮𝘢𝘰𝘴." Albus Severus Potter não gostava de seu sobrenome (nem de seu nome, mas...