Capítulo um: "Talvez seja um feitiço que dê errado"

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Estar sentada vendo o time de quadribol da Grifinória treinar chega a ser útil para mim:presto atenção nas jogadas para vencê-los na próxima semana enquanto rio das quedasdos Weasleys. Fred e George são meus melhores amigos desde o primeiro dia de aulaaqui em Hogwarts. Embora eu seja da Corvinal, sempre topo as aventuras malucasdeles. E quase sempre arrasto meu outro melhor amigo, Oliver Wood. Ele é o grifinóriomais apaixonado por quadribol que existe. Por isso é capitão do time, e já que eu sou acapitã do time dos corvinos, formamos uma bela dupla. 

É estranho estar sentada no meio do pátio, apenas observando. Parece que sentimosmais coisas do que apenas vontade de rir das quedas. Sinto o vento mais forte, as folhasvoando mais rapidamente, tudo gira e me sinto levemente sonolenta. A fonte que jorraágua cristalina não faz mais barulho, e a grama verde embaixo de mim não se mexeembora o vento fique cada vez mais agressivo. Os corredores da escola que formam umquadrado em volta de mim parecem se fechar, e meu uniforme azul perdeu o brilho.Meu cabelo está intacto, mas meus olhos não focam em mais nada.

 - Ai! – Alguma coisa está encostando no meu cabelo. – Mas o quê? 

Acho que virei muito rápido. Minhas costas estalaram e agora vejo alguns pontos pretosflutuando. Assim como uma folha de papel amarelada com muitas coisas escritas. Notopo está anotado à caneta "Feitiço Trans...". Acho melhor não deduzir o que é, precisopegar o papel e examinar. Instinto de corvina.Acho que não foi minha melhor ideia. Menos 10 pontos para Corvinal.Honestamente, acho melhor me deitar na grama. Não quero parecer um cadáver assimque eu desmaiar. Por sinal, já falei que acho que vou desmaiar? 

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 Estou escutando algumas vozes. 

Várias perguntas. 

"Quem é ela?" "O que ela está segurando?" "Nossa, de onde ela veio?" "Alguémconhece?" "Strange, vem cá dar uma olhada!" "Parece alguém... de fora..." "Da Terra?" 

Realmente. São muitas perguntas. 

Nunca tive que forçar tantos meus olhos para eles abrirem. A claridade parece entrardireto até atingir meu cérebro. Tem muita luz aqui, onde quer que eu esteja. Achomelhor me levantar. Bem, meus sentidos estão um pouco alterados, mas acredito queesteja deitada em um chão de cimento batido. 

- Opa, vai com calma morena. Quem é você? – Uma voz masculina que parece estarpróxima de mim interrompe o recente silêncio que se instaurou desde que comecei alevantar. 

- Larga o graveto, senhorita! – Escuto outra voz masculina. Graveto? Que graveto? Porque diabos eu estaria segurando um pedaço de madeira... ah, minha varinha! Ah não!Não estou mais em Hogwarts? 

Tudo gira a minha volta, mas parece que estou em um grande galpão chique. Janelas dochão até o teto, quase tudo é branco, alguns aviões parecem estar estacionados ao logodeste "galpão" e lá no fundo, na parede oposta, tem um "A" dentro de um círculo. 

- Abaixem as armas! Ela está muito confusa. – Uma voz masculina mais baixa pareceme ajudar. Além de gradualmente se aproximar de mim.

 - Não vamos dar ouvidos a ele, né? – Sinto uma ferida aberta entre esses dois. 

- Tony, agora não é hora. – É a mesma voz que chamou minha varinha de madeiravermelha com núcleo de fibra de coração de dragão, 36cm e um pouco de flexibilidadede GRAVETO. 

Perfeito. 

Sinto que vou desmaiar. 

E lá vamos nós... 

Engraçado. Não senti um baque... 

Acho que tem alguém me segurando. 

Realmente, tem um vulto vestido de preto me escorando. 

Mas que mão gelada! 

Será que estou morrendo? Um garoto mais novo da Grifinória chamado Potter disseuma vez que a morte parece um sopro gelado..., mas não é só em caso de um Comensalda Morte te atacar? 

Melhor virar o rosto e ver. 

- Ei, moço! Você tem um braço de metal! – Nossa, minha voz está tão arrastada. Pareçolevemente alcoolizada.

 -Sim, eu tenho sim. – Ele deu um leve sorriso e uma risada contida. Que simpático. Maso braço de metal assusta um pouco. Quem será que é? – Eu sou Bucky. Posso pegarseu... sua varinha... acho... para você não perder? 

Preciso te carregar para longe dessepessoal.Embora me sinta amedrontada com a situação e um cara desconhecido me pegar nosbraços, acho que não tenho forças para andar, lutar ou questionar. Por sinal, acho queconcordei com a cabeça e não percebi, porque ele já está andando comigo para um lugarmais escuro. Consigo ouvir seus passos e algumas vozes distantes. 

Por Merlim, espero estar segura. 

A Feiticeira DesconhecidaOnde histórias criam vida. Descubra agora