Capitulo 3

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POV HIROTO

Ser um Hikari nunca foi pra mim, toda essa lenga lenga de sair em busca de honestidade e redenção é um grande perda de tempo.

Meu pai sempre quis enfiar esses ideais na minha cabeça, mas eu sempre soube que ele era um velho burro e antiquado. Eu herdei um poder absurdo e eles querem que eu ignore isso? Não faz sentido para mim.

Eu sempre quis ser um shinobi, queria ser como o Ren, nosso antepassado, ele era um shinobi incrível, temido, mas idiota o suficiente para desistir de tudo e buscar paz, tudo isso depois de conseguir todo o poder que ele sempre sonhou. Mas eu tenho esse poder e eu quero usá-lo do jeito que o Ren de verdade usaria.

Quando eu completei 18 anos eu resolvi que iria sair do campo escondido onde meu clã vivia, não iria sair oficialmente, ia só explorar, queria ver como é o mundo lá fora.
Comecei devagar, visitando algumas vilas pequenas e tavernas nas estradas, conheci muita gente interessante, incluindo renegados e outros criminosos, eles andavam nas sombras, as espreitas e eu também andava por lá, isso me rendeu um bom aprendizado.

Comecei a treinar meu chakra e a treinar alguns jutsus simples, mas foi difícil aprender a manipular o meu chakra. Basicamente o chakra da maldição faz com que o poder de qualquer ninjutsu, genjutsu ou taijutsu que eu faça tenha o dobro de dano no meu oponente, além de me oferecer uma vitalidade enorme, ele também me faz ser bem resistente a guenjutsus e ninjutsus, ou seja, eu tenho uma mina de ouro dentro de mim, só tenho que aprender a dominá-la.

Eu já estava enjoado de saber que o chakra só funcionava com maestria quando o seu usuário não o usava por ganância, mas eu não precisava de perfeição, precisava de eficiência, o chakra podia sair de controle as vezes, eu não me importava, gosto de sentir esse poder agressivo pulsando dentro de mim.

Quando eu fiz 25 anos meu pai insistiu que eu me casasse, ele disse que eu precisava entrar na linha, idiota, achou que eu me tornaria como ele por causa de uma mulher.

Ele me apresentou uma tal de Yuuna, uma mulher da mesma idade que eu, ela era bastante bonita, tinha um rosto gentil, parecia bondosa, obediente, me senti tentado pelo corpo dela, não tinha seios muito grandes, mas seu traseiro compensava, além de ter aquela cinturinha fina.

Concordei com casamento, queria aquela mulher pra mim como mais uma de minhas conquistas. Eu nunca me importei muito com o que ela falava, fazia ou gostava, eu só a aturava porque sabia o que ela escondia por baixo daquele kimono largo.

Yuuna e eu nos casamos umas duas semanas depois de meu pai ter proposto a união, já não aguentava mais ficar naquele campo, queria sair, me encontrar com alguns parceiros de taverna. Mas eu tinha que passar um tempo com minha esposa para manter as aparências pelo menos.

Yuuna falava demais, era muito risonha, isso me irritava, logo dei um jeito de calar a boca dela, gostava de ver os olhos dela murcharem quando olhava pra mim, gostava de ser temido.

Fiquei mais uma semana com o clã depois do casamento, não aguentei ficar mais que isso, resolvi sair, fui para o país da água, gostava dos shinobis da névoa, eles pensavam como eu.

Voltei para o campo 4 meses depois, quando voltei Yuuna me contou que estava grávida, ela estava muito feliz, dava pulinhos de alegria enquanto me contava, isso me encheu de ódio, dei um tapa tão forte no rosto dela, ela acabou caindo no chão assustada.

Eu não queria ter um herdeiro, eu sabia que meu primeiro filho iria herdar meu poder, meu chakra, não gostei nada dessa ideia.

Olhei pra Yuuna e senti vontade de acabar com ela ali mesmo, não queria que ela tivesse aquele filho, peguei ela pelos cabelos, ela gritou muito alto, mas ao olhar para meu rosto ela congelou com o que viu, meu olhos completamente negros com chamas verdes, da cor do chakra queimando dentro deles.

Me mostre o que é amar  {Hatake Kakashi} Onde histórias criam vida. Descubra agora