capítulo 07 - o problema da verdade

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Oi, meus amores!

O Hyungwon não vai mais enrolar vocês e o capítulo com esse número especial finalmente tem revelações!

Espero que gostem!

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Fiquei algum tempo parado na frente da porta do quarto, mas decidi não entrar e deixar Hyungwon dormir um pouco mais. Não adiantou, porém, porque quando desci minha avó me empurrou uma bandeja de café da manhã e pediu para que eu levasse toda aquela comida para o nosso hóspede.

— Eu posso tomar o meu café antes? — questionei e ela negou, dizendo que tinha colocado itens suficientes para nós dois na bandeja e que eu deveria fazer essa refeição junto do meu melhor amigo. — Vó, ele não é meu melhor amigo...

Apenas o olhar de Jihan bastou para que eu obedecesse.

Subi, bati na porta e entrei vendo Hyungwon se espreguiçar. Deixei a bandeja sobre a mesinha e fui até a porta da varanda para abrir as cortinas, fazendo a luz entrar de vez no quarto o que trouxe resmungos da parte do Chae. Quando voltei a olhar para trás, percebi que ele ainda estava sem camisa.

— Será que dava pra você se cobrir? — sugeri e o folgado me pediu para pegar qualquer camiseta em sua mala. Abaixei-me e abri o zíper do objeto, encontrando uma bagunça que me fez arregalar os olhos. — Meu deus, isso é uma mala ou um ninho de rato?

— Você bem que cabe aí dentro mesmo — ele zombou e fiz careta para a sua gracinha, arrancando a primeira peça que encontrei e jogando-a em sua direção.

Esperei que ele se vestisse e tomei a bandeja nas mãos, colocando-a sobre seu colo. Avisei que qualquer piadinha referente a receber café na cama teria uma punição imediata e ele certamente engoliu os comentários, mas deixou escapar uma risadinha.

— Por que tanta comida? — ele quis saber, olhando a quantidade generosa de frutas e pãezinhos e os dois copos de suco. Contei-lhe sobre minha avó ter imposto que eu deveria comer junto com ele, mas garanti que ele poderia ficar tranquilo e aproveitar sozinho. — E você vai desobedecer a Jihan-ssi?

Desviei o olhar para a porta e pensei por um instante, pois ele tinha razão: se eu descesse naquele momento ela não me deixaria pegar nada na cozinha, pois saberia que a bandeja inteira estaria com Hyungwon e eu, mais uma vez, estaria dando um jeito de fugir de suas manobras - minha mãe poderia não estar pensando em plano algum, mas isso era um impulso habitual por parte da minha avó.

Engoli em seco e Hyungwon deu dois tapinhas na cama, indicando onde eu deveria me sentar. Assim que o fiz, ele pegou um pedaço de maçã com a mão e a colocou na frente do meu nariz.

— Ah, qual é?! — afastei-me e ele deu de ombros, enfiando a fruta na própria boca. — Você parece muito bem hoje...

— O comprimido pra dor de cabeça foi a minha salvação — ele explicou com a boca cheia, sua voz saindo de forma engraçada. Meu estômago roncou um pouco alto e ele sorriu. — Come, Kiki, ou vai ficar só me olhando?

Peguei um dos pãezinhos e o mordi, o recheio com a geléia de pêssegos trazendo uma sensação muito boa porque tudo o que minha avó cozinhava era sempre divino.

Com medo de que Hyungwon trouxesse algum assunto vergonhoso à tona, comecei a contar que seu carro estava em ordem e que o estrago tinha sido mínimo. Ele disse que não se lembrava muito bem da noite passada, mas pediu desculpas por saber que tinha dado trabalho.

Tive vontade de perguntar se estava tudo bem e qual tinha sido o motivo para ele encher a cara como havia feito, mas guardei os questionamentos para mim, dizendo apenas que ele deveria ter mais cuidado.

Nothing In Common | HyungKiOnde histórias criam vida. Descubra agora