Oi, meus amores!
Alguém vivo depois do strip dos meninos no first win de Love Killa? Pq eu tô com calor até agora... Enfim...
Será que é hoje que a gente descobre o que rolou com o Hyungwon?
Boa leitura!
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— Eu me sinto como se tivesse voltado ao jardim de infância — Jooheon reclamou diante da bagunça, uma bexiga caindo bem na sua cabeça, estourando e molhando também tudo o que estava em volta, incluindo eu.
Não fazia ideia de quando Hyungwon tinha saído para comprar seus apetrechos de guerra, mas ele estava munido de uma fúria bastante infantil quando lançou a primeira bexiga na minha direção. No alto da varanda ele nem ao menos ria e parecia atento a qualquer movimento suspeito de nossa parte. Tinha nos trancado pra fora, bloqueando até a passagem pelo portão lateral.
— Isso é só uma brincadeira idiota ou ele está mesmo bravo com você? — Jooheon questionou, desviando de uma bexiga que explodiu no gramado.
— Eu fui meio babaca com ele ontem, deve ser por isso — respondi, tentando abrir a porta da varanda do térreo. Atingido por mais uma bexiga, olhei para cima e gritei que já tinha sido o suficiente.
— Vá se ferrar, Yoo Kihyun! — Hyungwon gritou de volta e despejou o restante dos balões sobre mim, a água entrando até pelos meus ouvidos quando um deles estourou no meu ombro.
Ouvi a batida na porta do andar de cima e me atentei aos sons que o Chae fazia dentro de casa, sem entender o que ele pretendia. Nem cinco minutos depois Jooheon e eu escutamos o som do motor de seu carro e entendemos que ele estava nos deixando plantados ali enquanto ia embora.
— Vou ligar pro Changgie — meu primo disse, já que tinha deixado o namorado dormindo na casa ao lado apenas para vir me perguntar se o ajudaria com os preparativos da festa durante a tarde.
Changkyun chegou atrasado, porém, porque minha avó apareceu antes e abriu a porta para seus netos barulhentos e molhados. Jihan quis saber o que tinha acontecido e não fiz cerimônia em lhe contar sobre a loucura de Hyungwon e seus balões de água, algo que ela levou totalmente na brincadeira.
— O que você fez pra irritar o menino, Kiki? — eu quase me senti ofendido com sua questão, mas não estava em posição de me vitimizar, afinal, eu tinha mesmo feito uma coisa errada e, quando expliquei que havia seguido o Chae na noite anterior, Jihan me deu um peteleco doído na testa - um dom comprovadamente herdado de geração a geração na família. — Quantas vezes eu vou ter que repetir que não presta se meter na vida dos outros? Vocês sempre querem aprender da pior maneira...
Desculpei-me e insisti que só estava preocupado e queria ajudar de alguma forma. Minha avó pareceu compreender, mas me fez prometer que me redimiria com Hyungwon quando ele voltasse.
Subi para trocar de roupa encontrando o corredor repleto de marcas molhadas e, quando entrei no quarto, havia uma poça generosa próxima da porta. De certo Hyungwon tinha feito caminho até a varanda por ali, sabendo que eu detestava bagunça.
Um dos balões estava sobre a minha cama, desenhada com olhos e boca tortos e, logo abaixo a frase: "baixinho enxerido da porra". Na verdade era uma camisinha cheia d'água, molenga e pesada. Eu a estourei na pia do banheiro e retornei ao quarto para terminar de secar o chão, xingando o nada por estar mal humorado, tanto pela brincadeira infantil quanto pelo barulho que o Chae fez questão de fazer durante toda a noite no intuito de não me deixar dormir.
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Nothing In Common | HyungKi
FanfictionKihyun é obrigado a retornar ao interior para visitar a família. O que ele não sabe é que sua mãe e avó ainda estão batendo na mesma tecla e continuam agindo no módulo cupido: querem porque querem que o garoto desencalhe e, para isso, elaboram mais...