capítulo 13 - o problema do retorno

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Oi, meus amores!

Postei e tô indo dormir (amanhã quero acordar lendo vários surtos, hein?! kkkk Salvem a minha sexta feira, please!)

Esse é o penúltimo capítulo e ele tá cheio de emoções!

Boa leitura!

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Foi loucura ter voltado para Cheonan, mas não tive escolha.

Depois de perder as contas de quantas vezes tentei contato com Hyungwon, eu me senti perdido e sem rumo. As palavras escritas na carta martelando em minha mente enquanto ele se recusava a me atender me faziam remoer cada segundo perdido com ainda mais fervor.

Eu precisava falar com ele, por isso desci na estação assim que o trem parou e chamei por um táxi, indo direto para a casa dos Chae, mesmo sabendo que essa podia não ser uma boa ideia. O impulso, no entanto, me permitiu sair apressado e perguntar ao porteiro se seria possível encontrar-me com Hyungwon, mas fui informado de que ele não estava mais vivendo na cidade, o que me abalou imediatamente.

Cogitei que talvez fosse mentira, mas não insisti e voltei para o táxi dando o endereço de casa. No caminho, avisei minha mãe sobre minha visita surpresa e, quando cheguei com uma mala pequena e um semblante tristonho, ela estava me esperando na entrada com os braços abertos para receber o bebê chorão no qual eu havia me transformado.

Anos antes eu veria o desabafo como algo complicado e terrível, mas foi fácil explicar tudo às mulheres Yoo que tentaram me acalmar de todas as formas mesmo quando eu lhes disse que meu peito doía como se eu estivesse tendo um ataque cardíaco.

— Você sabe de alguma coisa, mãe? — Yeojoo perguntou para Jihan que disse apenas ter ouvido falar sobre os Chae terem enviado Hyungwon para outra cidade e nada mais. Ela se ofereceu para telefonar para a senhora Chae, mas achei melhor não, afinal, se Hyungwon estava me evitando, não seria através dos pais dele que eu me aproximaria da forma correta.

— Por que não descansa um pouco, Kiki? — minha avó sugeriu, fazendo carinho nos meus cabelos. — Eu vou chamar o Honey e o Changkyun pra te fazerem companhia...

Tive medo de que eles fossem jogar na minha cara que eu tinha sido idiota em não procurar por Hyungwon antes, mas tudo o que os garotos fizeram foi ouvir minha versão sobre a carta e me aconselhar a dar tempo ao tempo.

— Se ele colocou o anuário na sua mala, é porque queria que você soubesse como ele se sente — Jooheon disse e Changkyun balançou a cabeça em concordância. — Ele deve estar confuso também, hyung.

— E se ele nunca mais quiser me ver? — perguntei, este sendo meu maior medo. — E se ele estiver apenas brincando comigo?

— Ele gosta de você, hyung — Changkyun falou calmamente —, e pelo visto ele sempre gostou.

Meu coração se apertou quando pensei em todas as vezes em que discutimos e o cortei, lhe dei as costas e fiz pouco caso de seus sentimentos, achando que o que nos unia era apenas uma birra infantil duradoura. Nós éramos adultos, mas eu continuava me comportando como um adolescente aturdido.

Jooheon quis saber se eu tinha ideia de para qual cidade Hyungwon poderia ter ido e respondi que ele havia me contado sobre os pais terem dito que queriam mandá-lo para Seoul. Eu poderia buscá-lo pela cidade, mas de nada adiantaria: Seoul era densa e movimentada demais.

Tentamos ligar para o Chae usando celulares e números diferentes, mas ele recusava todas as chamadas. Nem a foto no aplicativo de mensagens estava aparecendo, o que podia significar que ele havia me bloqueado.

Nothing In Common | HyungKiOnde histórias criam vida. Descubra agora