eleven

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ello deepers! todos gostaram mais desse nome, então ficará assim

prestem atenção nas datas. se o cap não tiver uma data encima é porque é no mesmo dia, caso contrário haverá uma data.
boa leitura!
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19/01/2014

Ele procurava por qualquer um para se tornar uma vítima, afinal, assassinos de aluguel também podem se divertir com tortura às vezes, não é mesmo?

Bom, se não é, estará sendo.

Ele andava calmamente pelas ruas de Nova Iorque como quem não quer nada, apenas observando todos cautelosamente. Podia ser considerado um Sherlock Holmes 2.0, pois sua mente trabalhava como os movimentos de rotação e translação da Terra; nunca parando.

Já era madrugada e tinham poucas pessoas na rua, a maioria que perambulava por ali estava saindo de festas completamente bêbados. Mas ele não podia fazer um serviço bem feito no meio da rua, onde há câmeras para lá e para cá. Por isso levou-se a andar em direção à uma esquina.

O lugar era silencioso se não contarmos o barulho irritante dos grilos. Não havia prédios por ali, portanto sem câmeras. Um pub aparentemente mal frequentado e sujo se fez presente. Ele sorriu um tanto diabólico ao que um grupo de amigos saiu do mesmo.

Não deu tempo para o mais distraído deles pensar, simplesmente pegou um pano com dopante e deixou o mesmo inspirar, caindo em seguida.

Não teve tanta dificuldade em levar o tal garoto para um lugar abandonado ou um beco qualquer, já que ele fazia aquilo sempre, praticamente.

Assim que achou um prédio abandonado perto dali, levou o menino para o mesmo. Havia concreto no chão e vários pedaços de madeira, o que facilitaria, talvez, seu trabalho um tanto sujo.

O que era engraçado e conveniente, eram as cadeiras empilhadas no canto do local, como se esperassem por ele.

Logo após pegar uma cadeira, o menino sequestrado foi jogado ali, seus membros sendo amarrados contra o objeto de plástico em seguida.

O menino ainda não tinha acordado, portanto ele decidiu esperar mais um pouco, dando uma pausa para fumar seu cigarro perdido dentre seus bolsos.

Uma longa arfada foi ouvida, seguida de um engasgo.

"O que?! Rick, você sabe que eu não gosto desse tipo de brincadeira. Me tira daqui!", o coitado ainda achava que era brincadeira. Por favor! Estamos no século XXI, ninguém mais brinca com isso.

"Pois não é", sua voz se fez presente após seu cigarro ser apagado e amassado no chão de concreto.

O menino arregalou mais os olhos, se era possível, e tentou sair dali, mas sua recente embriagues não deu chance e nem o nó profissional e forte que havia nas suas pernas e braços.

"Quem é você? Vamos, me diga! Foi Rick quem manou, não é? Aquele palerma... Quem diabos ele pensa que é-", foi interrompido furiosamente.

"Não conheço nenhum Rick, seu idiota. Eu só vou deixar você reclamar mais um pouco porque daqui alguns minutos estarei tirando a sua vida e quero ser legal pelo menos uma vez", puxou suas luvas do bolso enquanto se virava de costas para o menino.

Uma máscara também foi tirada dali, logo sendo colocada em seu rosto, cobrindo-o parcialmente.

O garoto na cadeira começou a chorar e implorar, chegou até a pedir perdão a Deus por todos os pecados que ele cometeu e prometeu ser um bom menino caso vivesse.

Ele até teria piedade.

Pena que ele não acredita em Deus.

"Meu limite estourou", ele disse, voltando a ficar de frente para o menino, com o mesmo pano do dopante enrolado nas mãos. Aquilo serviria para calar a boca do garoto por um bom tempo, já que daqui a pouco ele estaria o fazendo por conta própria.

Quando terminou, pegou um canivete que mantinha no bolso, sempre afiado, e o abriu. Analisou a lâmina como se fosse um objeto de ouro, logo enfiando-a sem dó no estômago do menino, que arfou surpreso, sem tempo de dizer nada.

Como era um canivete pequeno, o corte não foi tão profundo e o menino ainda estava vivo - sendo aquilo o que ele realmente queria.

No canto da sala, perto das cadeiras empilhadas, havia vários pedaços de madeiras; ele procurou por um específico, torcendo para que tivesse um ali.

Como a sorte sempre conspirava a seu favor, ele o encontrou.

Era um pedaço de madeira mais curto, com um prego na ponta. Depois de analisar o objeto como fez com o canivete, deu uma pancada no rosto do garoto com a ponta do mesmo, fazendo o prego enferrujado perfurar ali e rasgar boa parte de sua pele.

Lágrimas grossas escorriam pelo rosto do menino, assim como um filete de sangue de seus lábios, já que o prego resolveu dar uma passadinha por ali também.

Por um bom tempo ele só deu pancadas com aquele pedaço de madeira, mas então resolveu usar concreto também.

O garoto agora era uma espécie de alvo, toda vez que ele acertava um pedaço de concreto no menino, comemorava. Estava se divertindo, afinal.

Quando viu que o garoto estava cansado de lutar por sua vida, resolveu acabar com aquilo de uma vez por todas.

Pegou o canivete no seu bolso e posicionou-o sobre a veia de seu pescoço, sua preferida. Então perfurou-a, logo tirando o objeto dali, jogando-o em seu bolso novamente.

A cabeça do menino pendia e seu corpo estava acabado. Ele ficaria daquele jeito por algum tempo até seu cheiro se manifestar e alguém resolver tirar ele dali.

Mas antes de sair ele fez algo.

Uma marca.

LT91.

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tchau.
xx, Gio

Deep Web (Larry Stylinson AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora