Don't let me go - Aidan Gallagher

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⊱•••《 deixem o voto ⭐ 》•••⊰⊹

- Você está espalhando para todo mundo que nós estamos namorando? Coloque nessa sua cabeça que eu nunca disse que estávamos. - o menino da despensa fala sem se importar com as pessoas que estão olhando.

- Mas... - Rafy tenta se defender.

- Mas nada. Nós nunca tivemos nada, e nunca vamos ter. Eu só fiquei com você hoje e você já está falando essas coisa por aí?

- Ei seu idiota. - Me intrometo na discussão. - Ela não teve culpa de nada. Você que devia prestar atenção no que ouve, em nenhum momento Rafy disse que vocês estavam namorando, só a Susan.

Ele me olha antes de sair dando um sorriso de lado surpreendido. Que idiota.

Mas o idiota até que é bonitinho, com aquela jaqueta de couro... Para s/n! Pelo o que eu vi ele é um sem noção.

...

Já fomos liberados do colégio, agora estou vagando pelas ruas da cidade.

Já faz muito tempo que estou aqui. Meu celular já tem várias ligações perdidas de minha mãe.

O por do sol está lindo, o vermelho do céu é encantador. Mas é como eu sempre falo, as aparências enganam, o céu fica com essa coloração por causa da poluição.

Vejo uma ponte, que em baixo dela passam vários carros. Esse é o lugar perfeito!

Quando eu era criança, eu não sabia que todos nós morreríamos. E quando eu soube, fou porquê minha vó faleceu de velhice, ela sempre me contou sobre a vida dela antes de morrer, era encantadora.
Mas o que ela não me contou foi que a vida não é uma maravilha, com o tempo você só vive, não sente mais felicidade, não sente mais nada.

Quase todas as histórias que ela me contava, era sobre suas paixões, como tudo aquilo era "um mar de rosas". Da última vez que eu a vi, ela me contou uma de suas histórias. E eu falei que não era mais uma criança, mas mesmo assim ela insistiu em contar essa.

"Eu devia ter a sua idade, meus avós moravam em uma cidade longe da minha, em uma fazenda. Essas lembranças me lembram cheiro de orquídeas, porquê quando eu cheguei para morar com eles era primavera, e minha vó tinha plantado novas flores.
E com essa mudança eu conheci Nathaniel, a minha maís forte paixão, mas você só vai saber do resto da minha história lendo o meu diário um dia. "

Eu não queria ler aquele diário, só vai contar histórias de ilusão, nada disso é verdade.

Sento na ponte prestes a me jogar dela, eu quero que meu último sentimento seja de liberdade, a liberdade que eu nunca senti, mas que agora eu vou.

A brisa do vento me faz suspirar, fazendo me arrepiar inteira, começo a lentamente a me libertar. Começo a sair da onde eu estou sentada, um pouco de cada vez.

Quando estou prestes a dar meu último suspiro. Ouço uma moto raspar no asfalto atrás de mim. Logo alguém vindo até mim e me tirando da ponta da ponte com força me derrubando.

- você é louca? - consigo olhar o seu rosto, esse menino me persegue só pode. É o mesmo menino da despensa.

Me levanto com raiva.

- Que bosta! Nem para acabar com essa vida eu consigo. - começo a chorar, voltando a sentar no chão sem forças.

Ele levanta olhando a estrada sem saber o que fazer.