Konoha Hiden: A vida pós guerra

12. Promessas

Naruto não estava disposto a perder a grande batalha que era ter Hinata de volta, por conta de todo o mal entendido que foi a conversa sobre o futuro dos dois e o sonho de ser Hokage.

Era duro saber que seu sonho passou a ser um motivo de afastamento do amor da sua vida. Sua Hinata. Seu porto seguro.

Andando pelas ruas, o Uzumaki parou no Ichiraku. Pediu apenas uma tigela média de seu lamen favorito e fitou um ponto qualquer. Ayame estranhou o pedido do herói de guerra, mas não perguntou o que havia acontecido.

Perdido em pensamentos, o loiro não notou a presença de Lee ao seu lado. Fitando o loiro, o shinobi sentou e tentoubfalar com o amigo.

- Está tudo bem, Naruto-kun?

- Antes estivesse. Apenas problemas conjugais.

- Hinata está com problemas?! Se quiser conversar, estou aqui.

- Nada aconteceu com ela. Eu apenas sou um idiota que não vê que seu sonho está afastando a mulher que ama. Eu e Hina-chan brigamos por eu não querer filhos agora, não antes de me tornar Hokage.

- Já tentou conversar?! Vocês estão na glória da juventude. Não deviam passar por isso.

- Sim. Disso virou uma discussão ainda maior e ela foi para a casa de seu pai.

- Sabe, Naruto, posso não ter tanta experiência de relacionamento, apenas um envolvimento com Tenten, mas eu aprendi uma coisa: Se vale a pena tentar, prometa a si mesmo tentar várias e várias vezes. Se não der mais, deixe ir.

As palavras de Rock Lee o tocaram. Ayame trouxe o lamen e ele comeu. Lee já havia se afastado mas deixou para trás um Uzumaki esperançoso.

Já em seu apartamento novamente, Sasuke pensava nas coisas que poderia ter feito na missão de fronteira se não tivesse sido atacado. Com a nova prótese e com um cuidado redobrado de uma enfermeira recomendada por Sakura, o moreno se preparava para as novas e tortuosas sessões de fisioterapia.

A nova prótese era mais resistente. A modificação do fluxo de chakra era mais eficiente, mas o que ele não sabia era que Sakura havia injetado uma solução que o deixava imune ao veneno da batalha anterior.

A enfermeira cuidava de sei braço com todo o cuidado. As movimentações eram precisas, mas mesmo com o aprendizado da outra prótese, o herdeiro do sharingan se dispôs a aprender novamente.

Quando a senhora foi embora, Sasuke subiu para tomar um banho rápido e sair de casa. Se vestindo, ouviu alguém bater à porta. Desceu e, para sua surpresa, Naruto e Sakura estavam lá.

O moreno abriu a porta sem se importar de estar apenas de calça. Os amigos o encararam e, com um aceno de mão, Sasuke os fez entrar.

Sakura estava perdida na visão que teve do moreno. Ela tentava disfarçar mas fora notada por Naruto.

- Calma, Sakura-chan, assim a casa do teme vai tá toda babada. - disse entre risos, ganhando um soco logo em seguida.

- O que vocês dois querem?!

- Hinata quer a separação, teme. Eu não sei o que fazer. Eu...

- E o que eu tenho a ver com isso?

- Deixe de ser idiota, Sasuke. Naruto precisa da gente! - disse Sakura, levemente irritada com a fala do moreno.

- Eu não sei como ajudar. Nunca casei ou namorei alguém. Sou alheio a esse tipo de coisa.

Naruto então contou tudo o que houve. Sakura tentou amenizar as coisas e Sasuke apenas observava. O loiro chorava enquanto se lamentava para os amigos.

- Eu juro, se Hinata não me quiser mais, eu não vejo mais sentido de ser Hokage. Ela é tudo pra mim. Minha família, além de vocês e o Kakashi-sensei e o Iruka-sensei. O que eu faço?! Lee me deu a ideia de fazer uma promessa pra mim mesmo. Não sei se isso dá certo.

- Faz o que seu coração mandar, usuratonkashi. - disse Sasuke.

- O QUÊ?! - Naruto e Sakura deram um grito uníssono.

- Que foi?! Ele quer a Hinata, não é?! Ele que lute pra isso. Se o coração dele diz isso, que ele vá.

- E você?! Por que então não escuta o seu coração, Teme?!

- Isso não vem ao caso. O assunto é você. E... também não tenho pra quê prometer lutar por alguém.

- Entendo....- Sakura murmurou baixo, atraindo o olhar do Uchiha. - Eu... acho que vou embora.

- Mas não vai mesmo. Você fica. Ainda bem que apareceu aqui. Tenho que falar com você sobre a fisioterapia.

- Bem, acho que o Teme tá certo, 'tebbayo. Vou seguir o que meu coração diz. - disse Naruto, um pouco mais confiante.

O loiro então decidiu enfrentar mais uma vez o desafio de fazer Hinata voltar para si. Saiu do apartamento de Sasuke, deixando o amigo e Sakura à sós.

O clima ficou pesado entre os dois. Uma tensão diferente entre eles era sentida. Sasuke se aproximou da rosada, que tornou a sentar-se novamente.

- O que tens pra reclamar da enfermeira que eu mandei pra cá?!

- Primeiro: Não preciso de uma babá. Sua enfermeira me vigia até se eu respirar. Segundo: Eu tenho controle do braço esquerdo bem. Não preciso de fisioterapia. Terceiro: ...

- Terceiro o quê?!

Sasuke se aproximou da Haruno e a beijou fervorosamente. Aquele momento despertou o mais insano dos desejos. Os beijos ardentes deram espaço para toques ousados e gemidos contidos. O moreno então a carregou para o quarto.

As carícias eram intensas. A rosada se desfez de suas roupas, assim como o moreno se desfez das suas. Levados pelo desejo, Sakura ficou por cima do rapaz e pôs o membro dele diante de sua intimidade. Aos poucos a carga de adrenalina os deixavam mais insanos, fazendo com que as investidas começassem a ser rápidas e incessantes.

Sakura gemia alto, se permitindo extravasar tudo o que sentia. Sasuke gruninha sentindo a Haruno cada vez mais insana. Em pouco tempo os dois chegaram ao êxtase. Deitados abraçados, Sasuke fitava as madeixas rosadas da Haruno, pensativo.

- Então quer dizer que você não tem ninguém pra fazer o que sugeriu ao Naruto?

- Não. Não tenho pra quê lutar por alguém. Apenas tenho que cumprir com uma promessa que fiz quando saí daqui para minha viagem de redenção.

- Vo-você...

- Casa comigo, Haruno Sakura?!