capítulo 24

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Eu já estava dormindo quando acordei com meu celular tocando fiquei imaginando que poderia ser alguma emergência no hospital pois ja era muito tarde, mas minha preocupação só aumentou quando vi que quem estava me ligando era vó Stela

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Eu já estava dormindo quando acordei com meu celular tocando fiquei imaginando que poderia ser alguma emergência no hospital pois ja era muito tarde, mas minha preocupação só aumentou quando vi que quem estava me ligando era vó Stela

— Desliga isso e vem dormir amor — Laura falou sonolenta ainda com os olhos fechados — tenho que atender, é importante

Tirei as pernas dela de cima de mim e sai do quarto as pressas com o celular nas mãos

— Oi vó, aconteceu alguma coisa — estava preocupado pois de acordo com a hora no celular era quase uma da manhã e minha vó não iria me ligar nessa hora se não fosse algo de estrema importância

Calma filho, comigo está tudo bem — fiquei mais aliviado, pois tinha medo dela estar se sentindo mal por conta da pressão alta — eu te liguei porque tenho algo pra te contar, é sobre a Amélia, estou te ligando agora porque ela acabou de ir dormir, ela não queria que você soubesse o que está acontecendo

— Amélia está aí? — muita coisa veio na minha cabeça naquele momento — espera... Como assim... O que está acontecendo?

O pai dela a expulsou de casa depois de falar coisas horríveis para a pobre menina, ela está muito abalada. Parecia meio perdida quando chegou, mas por sorte o Felipe a trouxe pra cá

Eu senti o sangue ferver em minhas veias só de imaginar o que o Pedro tinha feito a Amélia, ele nunca foi um pai amoroso, mas chegar a expulsar a própria filha de casa. Isso já foi de mais

— Ela pode ficar conosco — seria bom tê-la por perto, quem sabe assim ela me deixaria explicar o que estava acontecendo

Eu disse isso pra ela, mas ela não aceitou, disse algo sobre não estar em um bom momento com você

Eu senti uma dor no peito, Amélia estava passando por um momento difícil e eu queria ajudar de alguma forma, quem sabe assim eu pudesse me sentir menos culpado de tê-la magoado

— Vó, Amélia pode ficar na casa antiga de meus Pais

Antes de nos mudarmos para Brasília, meus pais haviam construído uma vida aqui em São Paulo, a Sara ainda não tinha nem nascido quando vivíamos aqui, era a primeira casa que eles compraram, não era tão grande ou perfeita quanto a casa  em que moramos em Brasília, mas era uma casa, e podia servir muito bem para Amélia, a maioria dos cômodos estavam mobiliados. Depois da reforma no apartamento trocamos algumas coisas e como não tínhamos onde colocar tudo ficou amontoado na casa antiga

— Tem certeza filho?
Sei o quanto você gosta daquela casa, afinal foi lá que você praticamente cresceu

— Tenho vó, não me importo em Amélia ficar na casa, sei que ela vai cuidar bem de tudo

Vovó tinha dúvidas sobre minha decisão, e não é pra menos, a muito tempo atrás ela insistia para que eu alugasse a casa, para não deixá-la vazia, mas eu não permitiria que qualquer um fosse viver naquela casa, pois muitos inquilinos apenas destroem tudo, e aquela casa pra mim era uma lembrança. A lembra de meus pais, do meu passado e da minha infância

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