capítulo 30

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Já estávamos dentro de casa quando eu contei a Felipe que ele tinha quebrado o nariz do cara na boate, ele não parecia nenhum pouco surpreso com minha notícia

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Já estávamos dentro de casa quando eu contei a Felipe que ele tinha quebrado o nariz do cara na boate, ele não parecia nenhum pouco surpreso com minha notícia

— Se ele tivesse feito alguma coisa com você, ele teria ganhado muito mais do que apenas um nariz quebrado

— Ainda bem que não aconteceu nada comigo, você apareceu na hora certa. Já estou achando que você é algum tipo de anjo da guarda — ele sorriu e pegou o copo com água que eu o estava oferecendo — mas estou com medo do que possa te acontecer, e se ele te conhecer e prestar queixa?

— Fica tranquila, tudo já está resolvido. E agora eu tenho certeza de que ele vai pensar duas vezes antes de tentar mexer  com alguma mulher

Felipe de certa forma me passava segurança, além disso eu gostava muito da companhia dele.

— Bom eu acho melhor eu ir embora, já está tarde e você com certeza deve estar querendo descansar

Ele se levantou da cadeira e deixou o copo na mesa, e me olhou, seu olhar era tão intenso que estava me causando calafrios por todo o corpo. Retribui aquele olhar com a mesma intensidade e foi como se ele conseguisse ler meus pensamentos. Ele se aproximou e segurou meu rosto entre suas mãos, nossos lábios se tocaram devagar em um beijo calmo, era como se estivéssemos saboreando um ao outro

Felipe é lindo, gentil e tem um sorriso encantador capaz de fazer uma pessoa se apaixonar só em olha-lo. Ele só tinha um defeito, não era o Daniel! Mas naquele momento eu não me importava com aquele detalhe, eu tinha que me conformar de que eu e Daniel não fomos feitos para ficar juntos, pelo menos não do jeito que eu queria. Não sabia se era o efeito da bebida ou se era apenas eu ficando louca de vez, mas eu queria tê-lo, eu queria Felipe mesmo meu subconsciente gritando pra mim de que ele não era a pessoa certa

Suas mãos começaram a me acariciar por debaixo da blusa, eu queria mais, meu corpo necessitava de mais. Em meio a beijos e carícias nossos passos confusos e desesperados nos levaram ao meu quarto. Tirei a blusa e joguei-a no chão, Felipe ficou imóvel apenas me olhando enquanto eu tirava peça por peça de meu corpo, quando minhas mãos foram até o fecho do sutiã ele finalmente abriu a boca

— Não Amélia... — agora eu tinha ficado confusa, ele parecia querer tanto quanto eu, então porque pediu que eu parasse — eu não posso, não está certo

— Quero saber o que tem de errado comigo para sempre ser rejeitada? Me fala. Eu tenho que saber — eu estava magoada e não consegui esconder meus sentimentos, as lágrimas já estavam se acumulando no canto dos olhos, prestes a cair quando ele se aproximou e me abraçou

— Não tem nada de errado com você. Eu estou tentando me conter para não te jogar nessa cama e fazer tudo o que desejo

— E porque não faz? Eu também te quero

— Você está bêbada, não seria certo me aproveitar da sua vulnerabilidade, não quero que amanhã se arrependa do que fez hoje. Quando eu te ter em meus braços quero que esteja sóbria e que aproveite o momento e cada carícia ao máximo

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