Capítulo Quatorze

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Mais um!

Boa leitura!

Lani

Tristan

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Tristan

A arrasto para o fundo do corredor, onde tem uma porta e saímos para uma espécie de pátio interno. Estou além da razão, tomado por algo que nunca pensei sentiria por uma mulher: ciúmes. A giro de frente para mim e a esmago contra a primeira parede que encontro. Olhamo-nos fixamente. Nossas respirações alteradas pela proximidade e pelos eventos dessa noite.

— O que diabos está fazendo, Pietra? — ranjo os dentes, pegando sua nuca, mantendo-a cativa. Ela me esmurra nos ombros.

— O que diabos você está fazendo, Tristan! — atira, parecendo tão irritada quanto eu. — Me solta!

— Não — rosno, pegando sua bunda, colando meu corpo no dela. Porra, o que essa garota está fazendo comigo? A fodi de tudo quanto é jeito nessa semana e em vez de arrefecer o tesão, estou ainda mais viciado a cada foda. Ontem cheguei de Amsterdã no começo da tarde e não consegui esperar até a noite para vê-la. Liguei para ela ainda no aeroporto e quando cheguei em casa, já estava me esperando no quarto de jogos. Nua. Deitada na cama, linda demais, como uma deusa pagã. A comi com voracidade pelo quarto inteiro. Passamos a tarde e um pouco da noite trancados, fodendo como dois lunáticos. — Você quer trepar com aquele filho da puta? — torno a rosnar, muito puto. Com ela, mas principalmente comigo, por estar me sentindo dessa forma quando não deveria dar a mínima. Nunca me importei se Anita trepa com outros, porque é só sexo. Eu como, gozo, vou embora. Quando quero de novo, eu a chamo. Simples, sem drama.

— E você, vai comer aquela puta hoje? — Pietra cospe, os olhos inflamados de raiva e, também de tesão. Estamos os dois fodidos nessa merda.

— Essa merda é casual, Pietra — digo, precisando dizer isso em voz alta. Na verdade, mais para mim do que para ela.

Me empurra com força.

— Me larga, Tristan. Agora, seu grande cretino! — Torna a me empurrar e eu fecho os olhos, tentando retomar o controle de volta. Os reabro e me obrigo a soltá-la. Talvez não a tocar seja melhor para me controlar. Ela se afasta de mim, imediatamente, ficando a alguns passos. Caralho. Meus olhos correm por ela, famintos. Está linda, gostosa demais numa calça justa, que teve meu pau duro desde o momento que a vi chegando. A bunda redonda, grande, empinada me deixa alucinado. A barriguinha reta, toda de fora na regata amarela. Para completar, usa uma jaqueta curta de couro preta e botas de salto alto. Arrasto meu olhar para o seu e ela cruza os braços, numa pose altiva. — Acha que não sei que estamos apenas fodendo? Eu sei muito bem disso, porra!

— Ótimo! — ranjo com sarcasmo e passo as mãos pelo cabelo.

— Mas você me prometeu que não veria o seu harém enquanto estivesse comigo — me lembra.

— Não estou fazendo nada — digo mesmo sabendo que estou sendo um idiota. Anita quer foder comigo hoje, está escrito em letras de neon na testa da cadela.

A PROPOSTA - TRISTAN - Série Turbulência (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora