Prenúncio sanguinário

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Oi, como vocês estão? Finalmente trouxe o próximo capítulo, quase no fim do mês. Demorei muito.

Muito obrigada pelas leituras, comentários e favs!! Eu ando um pouco desmotivada esses últimos tempos e isso me anima um pouco mais :)

Me desculpem pelos erros e espero que gostem desse capítulo, ele é muito importante para o próximo... Aliás, tem personagens novos.

Palavras (8.502)

VIII

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VIII.
Sangang – Castelo real da família Kim.

— Eu acho que acabei de entrar no cio.

A voz do ômega soou tão distante para Taehyung, que, por um milésimo de segundos, ele duvidou que estava mesmo em sua frente; se aquela era a realidade ou estava apenas sonhando. A cabeça estava um pouco zonza e os ouvidos tapados. Os sintomas do cio, que sequer era seu, podiam ser notados pelo alfa. Não sentia a dor no estômago, mas em compensação estava formigando como um inferno nas partes baixas.

Aquela era mais uma bendita prova de que eram truemates e, naquela altura, não havia mais como fugir.

Taehyung carregava um segredo que nunca havia contado para Jeon: era um alfa lúpus, o único depois do primeiro de sua linhagem. Esse fato deveria anular qualquer efeito de cios em si, mesmo de ômegas. Alfas comuns ficavam hipnotizados com a fragrância de um ômega que estivesse tendo um cio por perto, mas ele não. No entanto, para sua surpresa, o cheiro de morango de Jeongguk havia facilmente lhe entorpecido.

Ele queria tocá-lo; queria mais que tudo sumir com a dor que o mais novo estava sentindo e a preencher com puro prazer, e nada os impedia de cometer aquela loucura, já que o ômega desejava aquilo de forma igual. Nada além do bom senso que o Kim possuía desde pequeno; desde que foi ensinado por Namjoon a fazer a coisa certa. Desejos com certeza não era a escolha mais racional no momento.

— T-Tae... E-Eu... Eu... Meu cio!

Há alguns minutos atrás, Taehyung já havia notado que ele havia entrado no cio, mas, quando Jeongguk colocou em palavras, pareceu ainda pior manter o controle. Tinha que ser alguma piada do universo, por que justamente naquele momento? Por que o organismo do ômega teve que decidir aquilo logo quando os dois estavam excitados, no meio de um beijo extremamente erótico e com seus raciocínios longe? As perguntas foram retóricas, já que ele sequer às verbalizou.

— Hyung... — chamou mais uma vez, tentando despertar o mais velho. Seu estômago queria ganhar vida própria e pular para fora, tamanha dor que estava sentindo.

— Meu deus, o seu cio! — Taehyung constatou o óbvio em desespero, como se tivesse acabado de acordar do seu transe.

Com uma força sobre-humana, ele conseguiu levantar o ômega usando apenas seu braço esquerdo, enquanto o outro abria a passagem por qual entraram outrora. Pulou para baixo, ainda lhe segurando firme. A distância do telhado para o chão não era tão grande a ponto de machucar. Mesmo dopado, Jeongguk conseguiu perceber uma força anormal ali, e se não estivesse molenga feito uma geléia, havia algo de muito errado com o Kim. Era quase impossível para alguém comum levantá-lo com apenas um braço, já que cada músculo de seu corpo pesava um bocado.

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