Capítulo 17

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Roman não teve a mesma sorte que nós, seu carro ficou voado, igual um balão

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Roman não teve a mesma sorte que nós, seu carro ficou voado, igual um balão. E seus gritos histéricos soavam pelo meu comunicador.

Gente pelo amor de Deus alguém me tira daqui. - Roman grita. - Aí meu Deus.

— Desculpa Roman, a gente volta para te pegar. — responde Dom, mano tadinho. Mas sinto muito, Roman eu não posso voltar.

Mas o plano não era esse.

Continuamos nosso percurso, mesmo com Roman sobrevoando por aí como um balão.

Dom, vocês tem uma chance de atacar. Se perde eles chegam na fortaleza e arrancam as informações que precisam do Ramsey. — diz Ninguém.

Isso não vai rolar. — Dom responde, não presto atenção em que Ninguém responde.

Aos poucos vamos vendo os carros, e o ônibus.

—  Ramsey vai estar no ônibus. — diz o loirinho. Pego meu comunicador e respondo.

— Então vamos nessa.

Os carros se separam, e eu entendo o motivo. De dentro do ônibus um homem saí com uma metralhadora e começa a disparar em nossa direção. Mas o alvo principal era Dom, mas o mesmo saí da frente, digamos qua cada um foi alvejado um pouco.

Tej escudo. — Dom pede.

Já estou indo. — diz entrando em nossa frente.

Agora formação. — Dom ordena, o mesmo vai para atrás do meu carro, Brian vai para trás de Tej, e eu atrás de Brian e Dom atrás de mim. — Engatar. — sinto o solavanco que o carro de Dom causou no meu,  faço o mesmo com Brian.

Tej bate na traseira de dois carros, os fazendo sair da pista e bater em algumas árvores. Em seguida mais dois carros capotam, nos fazendo desviar dos estilhaços de ferragem. E do próprio carro. Brian e Tej atiram um de seus armamentos nas laterais do ônibus. Mas segundos depois, o ônibus abrem um compartimento segredo, com uma espécie de canhão.

SAIAM DO CAMINHO. — Brian grita, minutos depois seu carro é alvejado. Assim como o de Tej, mas o moreno vai em rumo as árvores para tentar desviar do máximo de balas possível.

Não são armas comuns, são canhões, com balas perfurantes. — diz Tej tentando explicar.

Tej volta para pista, mas no momento atrás do ônibus. E eu, estava ao lado do Dom, com as mãos firmes no volante. Dom me olha e eu entendo, arrumo o gancho que estava em cima do meu carro, o mesmo me olha novamente, o mesmo sorri de canto.

Furem eles. — diz.

Com prazer. — repondo, e ao mesmo tempo atiramos, os ganchos voaram em uma velocidade impressionante. E quando o alvo é atingido, Dom manda Tej disparar, e assim foi feito. Explodindo a parte traseira do ônibus.

Travar. — piso no freio, e segundos depois a porta voa, Dom e eu nos separamos, impedido que a lataria do ônibus nos acertasse e sim aos carros que nos perseguia os fazendo explodir. — Brian é com você.

Brian retira o para-brisa, e saí com o máximo de cuidado possível.

Tej vai o ajudar impulsionando o carro do mesmo a ir para frente. E logo Brian salta para dentro do ônibus, caindo em cima de um homem. Tej solta o carro de Brian o fazendo perder o controle e bater. Brian arremesa um homem para fora do ônibus, o corpo cai na estrada me fazendo ter que desviar. Brian começa a lutar com os homens que queria o Ramsey.

Quando percebo que vinham mais carros em nossa direção, começo a desviar das balas. Brian aparece com uma mulher, e sinaliza para Dom ou para alguém se aproximar o mais próximo era Dom, eu e Tej estavamos ocupados demais desviando das balas. Ela não queria pular, mas de algum modo ela pula ( ou Brian a joga), a fazendo cair em cima do carro de Dom.

Um novo carro entra na pista, batendo com tudo no carro de Dom, não consegui ver o rosto, e Brian estava com sérios problemas, assim como eu e Tej que tentamos desviar das balas.

— Emma fica com Brian. — diz Dom antes de ir para o meio das árvores.

E como Dom pediu fiquei de olho em Brian que lutava com um cara. Vejo que um dos carros tirar uma metralhadora e mirar em minha direção. Mudo de macha, em uma tentativa de ir para o outro lado. Mas me cercam.

— Droga. — murmuro. Realmente eu não sei o que aconteceu, o ônibus alveja os carros que estavam mirando em mim.

O ônibus começa a perder o controle, ele andava em ziguezague, e batendo em algumas árvores pelo caminho. O ônibus capota indo em direção ao penhasco. E minha cabeça só pensava uma coisa. Brian ainda estava lá. O outro cara pula de lá, eu queria o atropelar mas perderia tempo, por isso continuo indo em direção a Brian.

O caminhão estava tombado preste a ir penhasco abaixo. E Brian corria por cima dele, piso no acelerador faço um draft bem na beira do penhasco. Brian pula se agarrando em uma das partes do meu carro. Paro o carro e Brian é arremessado um pouquinho para o lado.

Saio do carro e vou até ele que estava jogado no chão, com a respiração ofegante.

— Lorinho, você está legal? — pergunto.

— Estou sim! Muito obrigado. — estendo a mão para o mesmo que a pega, e dou um impulso o ajudando levantar.

— Sempre que precisar.

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Relentless Love - Dominic TorettoOnde histórias criam vida. Descubra agora