"𝐈𝐭'𝐬 𝐚𝐥𝐥 𝐚𝐛𝐨𝐮𝐭 𝐞𝐧𝐞𝐫𝐠𝐲" -𝑹.𝑴.𝑾.
Regan viveu sozinha por
Depois de muito tempo no orfanato Saint Claire, Regan decide que é hora de superar o drama de ser uma órfã e conquistar sua liberdade. Sendo uma jovem socialmente desajustad...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Um dia qualquer 11:46 a.m. Miami Beach, Flórida
-O que você achou desse? - a ruiva entrou no meu quarto usando um biquíni verde cortininha
-Deixa seus peitos bonitos! - falei
-Ah! Você sempre sabe o que dizer - ela suspirou, saindo e eu ri, me virando na cama
Já estávamos em Miami a quase duas semanas e concordamos em esquecer do acidente na Geórgia. Os pais de Becks e Kim ficaram, super preocupados, é claro, mas ficou tudo bem. A viagem estava sendo incrível. Tínhamos conhecido a praia, a maioria dos clubes da cidade e estávamos planejando passar alguns dias da nossa última semana na Flórida em Orlando, Rebecca e Kim queriam ir à Disney e eu queria aproveitar o verão ao máximo.
-Luau, hoje, em South Beach, você vai! - a loira disse depois de aparecer repentinamentena porta do meu quarto.
-Mas você tá perguntando ou afirmando?
-E desde quando você tem direito de escolha?
-Claro...
-Ótimo, esteja pronta às oito... ah, e a gente vai no South Pointe Park almoçar daqui a pouco, então se apresse...
-Eu já vou descer! - me levantei da cama e fui ao banheiro me arrumar
O South Pointe Park tinha sido um dos meus lugares favoritos em Miami durante aquela viagem. Tinha o píer, restaurantes legais, surfistas sem camisa andando pra lá e pra cá. O lugar me agradava bastante. Vesti uns shorts jeans e blusa leve por cima do biquíni, calcei as sandálias e desci. Elas já estavam na sala, ao pé da porta, esperando.
-Já que a Cinderela chegou, podemos ir... - Hailey disse, abrindo a porta e saindo
Saímos da casa de praia onde estávamos, em Miami Beach, à beira da praia, indo em direção ao píer, a pés. O carro de Hailey ainda estava no concerto, para substituir as janelas quebradas mas, por sorte, estávamos muito bem localizadas e dispostas a caminhar. Caminhamos por alguns minutos pelo calçadão da praia até chegar no Lobster Shack.
-Deixa eu adivinhar, você quer muito comer camarão... de novo - perguntei quando paramos na porta do restaurante
-Não, dessa vez eu quero muuuito comer lagosta!
Ela me deu as costas e entrou, rindo, acompanhada pelas outras. Segui o grupo até a mesa em que tínhamos nos sentado em todas as últimas vezes que tínhamos comido ali, perto de um aquário, mesa 18. "Boa tarde, senhoritas, posso ajudar?". E ali estava o verdadeiro motivo de termos ido ali pela quinta vez em uma semana e meia.
Moreno, alto, olhos escuros, braços fortes e uma voz que... ah. Kai, era esse o nome do garçom com quem eu flertei algumas vezes. E é claro que já sabíamos tudo sobre ele visto que, além de aspirante a piromaníaca, a ruiva era uma stalker de respeito. Ele tinha dezenove anos, estava estudando engenharia na universidade de Tampa, era solteiro, pseudo-surfista e amante de cachorros.
