A quantos clichês uma pessoa consegue sobreviver? Talvez a resposta seja, vários! Mas vou complicar um pouco mais, a quanto clichês simultâneos uma pessoa consegue sobreviver?
Lyra Ohana, blogueira com quase 10 milhões de seguidores, assiste sua vid...
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Como ele tinha conseguido ser tão grosso? Nem mesmo havia se apresentando! — era isso que girava e girava na mente de Isaac. A verdade é que ele não havia tido a intenção.
Me sinto aliviada por saber disso, afinal a gente ama um rabugento de coração mole... Eu espero que seja mole! Não sei se terei muitos panos, mais!
Acontece que Lyra era a constante lembrança do que ele lutava para esquecer. Talvez, esquecer seja um verbo forte. Zac apenas não estava pronto para se lembrar.
Mas, a imagem dela se afastando, depois de dizer aquelas palavras doíam-lhe o peito. Além é claro, que durante o almoço, Lyra havia cumprido a palavra. Não tinha lhe lançado nem mesmo um olhar lateral, quem dirá uma sílaba. Ele havia se tornado um fantasma!
— Eu preciso me concentrar na segurança dela e não nos sentimentos! — bufou para si, assim que percebeu que não havia rendido nada no trabalho, mesmo que já estava encarando a folhas a sua frente a cerca de trinta minutos.
E foi exatamente o que o rapaz fez, se concentrou no serviço, afinal ele tinha que encontrar um assassino. Havia dado sua palavra, e não voltaria atrás.
Depois de horas debruçado sobre aquela escrivaninha, Isaac havia chegado a uma conclusão: Ele não tinha nada! Pois é, era um caminho sem saída. Ele já havia analisado tudo! E quando eu digo tudo, me refiro ao significado exato da palavra.
Com os pais no exterior, sendo ótimos profissionais antes da aposentadoria, amigos influentes e verdadeiros, e sem nunca ter se envolvido em qualquer escândalo, Lyra era a última pessoa que poderia ter alguém querendo seu pescoço. Zac, já tinha olhado todos os haters que a moça havia recebido, e ainda assim, nada! Nenhuma ameaça!
As câmeras do local do crime, não estavam ligadas. Cômodo! E pelo que entendia, Lyra não havia visto o rosto do assassino, e agora ele nem teria a chance de perguntar, já que ela definitivamente o ignorava.
— Quem pode te odiar, Lyra Ohana? — ele já estava exausto, eram dez horas da noite e o rapaz já puxava os próprios cabelos. Ele não iria desistir. A moça iria permanecer viva! — Você é o sinônimo da perfeição.
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