11 - Sol

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Soliloque

        Eu estava aliviada por meus dons não terem se manifestados , porque eu não sei como conseguiria segurar as aulas, as minhas irmãs descobrindo os dons delas e a falta de Suzi em casa. Ela apareceu de manhã terça e quarta feira, mais estava exausta, deixou as compras e foi embora.

         Dois dias depois de papai sumir, estávamos no hall de entrada conferindo as coisas para a viagem. Já almoçamos e estamos todas de óculos escuros, eu impliquei com as meninas mais elas estão indo de biquíni e shorts, eu falei pra elas que a viagem não era rápida, mais agora com esses poderes elas estão se achando todas. Eu falei pra elas terem cuidado, elas estão usando eles com moderação, mais poderiam usar menos.

         Estávamos quase saindo quando alguém bateu na porta.

        — Deve ser a Suzi pra nos dar boa viagem e falar que vai morrer de saudade — Mari nem esperou uma resposta e já abriu a porta.

         Uma moça aparentando ter a minha idade entrou e não disse nada, nos olhou e perguntou.

        — Quem são vocês? E aonde está a filha de Bevron? — como ela conhecia papai? Comecei a reparar melhor nela, ela era linda, negra com os cabelos cacheados pretíssimos e... a não... e os olhos... os olhos do papai. Eu dei um passo a frente e perguntei.

         — Quem é você? E o que quer com ele? Eu sou a filha de Bevron — a estranha riu, mais ficou séria, deu um passo pra frente e arrancou meu óculos escuro. Ela quase caiu pra trás.

         — Não pode ser... não com eles... com o povo dos ares — povo dos ares? Será que é a minha família? Papai não nos contou nada de povos — Mais bem, independente de quem seja sua mãe, você tem pendências comigo. E onde está Bevron?

          — Que pendências? Quem é você? Papai está com a família dele — Bem já que ela parecia saber mais do que a gente não teria mal falar aonde papai estava realmente.

        — Bevron é meu pai, e ele não está em casa. E você raio de sol está atrapalhando a minha coroa.

        — Você não vai levar a Sol pra nenhum lugar! — Mari estava com uma faca na mão e provavelmente já chamando alguma água que estava perto. Mais rápido do que a Mari pode dar um passo, a estranha já tinha a prendido na parede.

        — E quem é você nervosinha? Que se preocupa tanto com a estrela central? — Mari tirou o óculos e jogou um balde da água na estranha.

        — Eu sou Marinus, e não ouse tocar na minha irmã — A estranha ficou em choque, não tinha nenhuma lesão, machucado ou medo aparente, mais ela estava confusa.

         — Deve ser por isso que o povo mares anda tão agitado, e você brotinho de Amáris? Também é alguma filha perdida de Bevron que está causando problemas? — Eu ia dizer que Ade não tinha nada a ver com aquilo mais ela se levantou firmemente e disse.

         — Você não devia estar aqui Laila e você não vai machucar ou levar minha família pra longe, volte para o buraco dos luzes da onde veio — tinha esquecido dos dons dela. Luzes? Quem seriam esses? Outro povo?

         — Uma plante, interessante. Acho que você esqueceu que vocês também vieram daquele buraco já que são minhas irmãs. Mais como eu só tenho interesse na raio de Sol, vocês duas podem ir conhecer suas famílias. Tchauzinho — E com uma estalo de dedos de Laila, eu estava em um lugar escuro, como o das conversas mentais de papai... e minhas irmãs não estavam comigo.

Amor de irmãsOnde histórias criam vida. Descubra agora