17 - Ade

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Jade

       Eu estava relembrando o nome e as feições de cada um novamente, para não confundi-los. Depois de papai a mamãe nunca mais se envolveu em um relacionamento. Ela tem uma duas irmãs uma chamada Íris, que é a rainha dos plantes porque os meus avós plantes morreram em um acidente trágico que houve um uma reunião dos povos. E outra chamada Rose, ela é bem simples se casou faz alguns anos com Delfim e tem duas gêmeas ainda crianças, Violet e Tulip, minhas primas. Eu gostei mais da Íris, ela fingi que não gosta de mim por eu ser "um erro da Aurora" como ela diz, mais ela só está fazendo o papel dela como rainha, e deve estar louca para ter uma conversa comigo como tia.

       Agora estamos só nós em casa jantando. Eu gostei muito dos plantes, eles são calmos, simpáticos e preocupados com os outros, resumindo,  eu herdei o carácter deles. Não tive uma oportunidade de conversar com mamãe a sós ainda, mais nós vamos dividir o quarto, ah o quarto... é lindo, a casa parece um cogumelo, bem é tecnicamente um cogumelo enorme e a cama faz parte dele, é super macia. Mamãe cultivou diversas flores no quarto, é como dormir no jardim de casa... casa... as meninas! Como será que elas estão? Eu não quero estragar o clima do jantar mais eu preciso saber se elas estão bem.

        — Me desculpe... você disseram que iam tentar entrar em contato com papai e saber sobre as meninas. Tem alguma notícia? — todos pararam de conversar e me olharam.

        — Meu amor, conseguimos saber onde seu pai está, mais ele meio que está escondido da mãe dele então prefere conversar com você pessoalmente — quer dizer que papai estava bem então, e que a vovó estava atrás dele — E suas irmãs, conseguimos notícias sobre a Marinus, ela esta com o povo dela, e está bem, já a Soliloque... ninguém dos povos plantes, mares e ares conseguiu notícias dela. E os luzes não se pronunciaram sobre nada, só que estão procurando seu pai.

      — Então, você acha que a Sol pode estar com os luzes? Lembra o que eu te falei sobre a Laila...

      — Menina, não podemos acusar alguém sem provas, ainda mais um povo que não sabe aonde seu príncipe está — disse Íris, e acrescentou num sussurro — mal-carácter, descuidados.

       — Sua tia está certa amor e não podemos dar chamar muita atenção deles, Eleanor, sua avó não confirmou que sabe sobre você. Então é melhor tomarmos cuidado — eu pensei em insistir, mais não ia adiantar nada.

       — Sobre o papai... aonde vou me encontrar com ele? — mamãe deu um sorriso alegre, mais ele logo se desfez com o comentário da tia Íris.

       — Se você pensa que vou deixar alguém de meu povo subir até lá está muito enganada.

       — Mais irmã! Papai sempre nos leva-vá lá, e não têm perigo, ninguém dos ares se atreveria a nos machucar e começar uma briga com uma relação tão boa entre os nossos povos faz tanto tempo — Íris se levantou da mesa, com a expressão irritada.

       — Podem ir então, por conta própria, não me responsabilizo se alguma coisa acontecer a vocês — e saiu logo depois de dizer isso, mamãe parecia desapontada e tia rose a confortou.

      — Você sabe o peso nas costas dela Aurora, e ela não quer perder mais alguém da família pelas mãos de outros povos — mamãe melhorou. Ninguém me explicou o que foi ou como foi esse acidente ainda, mais disseram que morreram muitas pessoas de todos os povos. Mamãe ergueu o rosto e disse firmemente.  

       — Vamos nos reunir com seu pai amanhã Jade.


Amor de irmãsOnde histórias criam vida. Descubra agora