O Meu Eu Obscuro

Capítulo 2

Sou assim e penso dessa forma porque de certa forma o que vivenciei me tornou nesse ser que tanto me orgulho hahahahahahahah, podes até achar que falo de boca pra fora, mais foi assim que cresci  sendo menosprezado, ser tratado como lixo, lixo que nem sequer pode ser reciclado. 

Cresci com a dor de ser fruto de um abuso e que pairava todos os dias sobre a minha cabeça. Neste momento deves estar a se perguntar como é que ele cresceu com isso na cabeça e quando é que soube que é fruto de um abuso?

Eu simplesmente já sabia que era fruto de uma relação não consentida, então todo o resto não era novidade pra mim. Passei por varias coisas na minha infância que só atiçou muito mais o meu lado obscuro. tentei fugir varias vezes da realidade só que não deu, simplesmente me sentia bem com tudo isso, era  como se tivesse preso em um mar sem fim de culpas.

Então foi ai que começou tudo que me tornei, aos 16 anos tive o meu primeiro relacionamento, onde a rapariga não se importava com as paranoias da minha cabeça, de certa forma ela gostava porque para ela não apresentava nenhum perigo.

 Até que eu gostava dela só que como disse tive uma infância cheia de mistérios que transformaram-se em sentimentos sombrios, foi com ela que me envolvi sexualmente a primeira vez e aqui entre nós eu gostei e gostei de lhe ver sedenta de prazer e só queria mais e mais, estava a me tornando no mine meu Pai queria prazer e dor. Só me sentia saciado quando a magoava, quando sentia a aflição ao invés do prazer. Com tudo isso ela não aguentou e me deixou, porque sempre que nos envolvíamos a deixava com hematomas e arranhões praticamente lhe usava como um objecto sexual e fartou-se.

 Depois disso passei a me envolver com outras raparigas e só queria lhes ouvir gemendo, não gemendo de prazer mais de dor, a dor delas me saciava me fazia atingir o melhor orgasmo do mundo, de certa forma queria saber como a minha Mãe sentiu-se quando o meu Pai lhe violentou, queria eu estar na pele do meu Pai e gostei...