Margarida
O Harry estava a falar ao telemóvel com a Catarina, tentava conter-me a mim própria e ao meu corpo. O esforço não foi suficinte, tinha vontade de vomitar, corri para a casa de banho, senti o Harry correr atrás de mim enquanto terminava a chamada com Catarina, a minha vontade não estava compativel com as minhas ações, eu realmente queria vomitar, tinha que o fazer, mas não conseguia, forcei-me a faze-lo, puxei o vómito com a ajuda dos meus dedos.
- Margarida estás bem? - Harry ajoelhou-se ao meu lado enquanto eu tentava, desesperadamente, vomitar. Finalmente consegui, quase nada, mas alguma coisa saiu, o suficiente para que as minhas forças se fossem. Levantei a cabeça a tempo de cair para trás.
...
Uma nuvem branca apareceu na minha vista quando abri os olhos, pisquei varias vezes, finalmente consegui distinguir os olhos do Harry a olhar me desde a ponta da cama onde ele me deitara.
- Harry, desculpa - eu implorei.
- Desculpa? Porquê? Tu estás doente, não tens culpa! - ele aproxima-se, - Queres levantar-te?
Tentei levantar-me, mas em vão, iria desmaiar de novo se o fizesse. - Eu não posso - eu disse lhe.
- Okay, então vou pedir para trazerem o jantar para cima, não quero que estejas mais sem comer - ele respondeu.
- Como assim estive desmaiada o dia todo? - eu perguntei frenéticamente.
- Não te preocupes, esteve aqui um médico. - o Harry disse enquanto ligava para a recepção. - Ele disse ias ficar bem rapidamente, a droga que os teus pais te deram era fraquinha pelos vistos. - Ele disse depois de pedir que trouxessem o jantar. - Amanha já não tens nada, no entanto ele disse que devias descansar, vais estar frágil.
- Obrigada por me ajudares, tu mal me conheces - eu agradeci a Harry.
Harry
Depois de jantar, decidi ver um filme com a Margarida, Love Actually, eu basicamente obriguei-a porque ela me disse que nunca o tinha visto. Secalhar não devia porque ela adormeceu logo.
Depois de algum tempo a contemplar o seu sono, desci até ao hall de entrada e saí a explorar, eu sei que não devia, e podia ser visto mas tinha uma certa curiosidade.
Percorri o caminho, que mais cedo havia percorrido atrás de Margarida, de volta à sua casa. As ruas estavam vazias, silenciosas, o cheiro era deprimente. Ao me apróximar da sua casa, havia fitas da polícia a fechar a rua de ambos os lados, mas não estava lá ninguém.
Passei por baixo da fita azul e branca, caminhei até à porta para encontra-la partida, devem ter forçado a entrada. Empurrei a porta partida para trás, fazendo-a chiar, obriguei-me a entrar embora o quisesse fazer.
- O que está aqui a fazer? Não pode estar aqui, vai ter que sair. - Uma senhora de luvas brancas levantou-se do chão da cozinha, devia estar a recolher amostras 'A estas horas da noite? É quase madrugada', no entanto falou-me em português e eu não entendi o que ela me disse.
- Desculpe, não falo português - eu respondi-lhe em inglês, esperando que ela me compreendesse e me pudesse dizer o que eu preciso de saber.
- Eu estava a dizer a dizer que o senhor não pode estar aqui, tem que sair - Ela respondeu na minha língua 'Graças a Deus'.
- Eu só preciso de saber o que aconteceu às pessoas que viviam nesta casa - eu implorei.
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Is this love?? |H.S./N.H.| (SLOW UPDATES)
Teen FictionOne Direction fanfic História de duas raparigas desconhecidas que se conheceram devido às suas paixões. As histórias de Margarida e Catarina são contadas neste livro, onde elas se descobrem perante o verdadeiro amor, duvidam dele e as suas vidas dão...