A 100 anos atrás, o Avatar Korra morreu em uma guerra entre Dominadores e Não-Dominadores, com o avanço da ciência e tecnologia, o mundo foi mudando cada vez mais, extinguindo muitos Dobradores elementais e aplicando novos métodos modernos aos estilos de vida das pessoas. Mas essa é a parte mais simples da história, o pior fica depois... 1 ano depois, a cidade República ignora as barreiras territoriais, expande sua urbanização e coloniza o Reino da Terra, as Tribos da água, algumas ilhas da Nação do Fogo e os Nômades do ar... E como se já não bastasse toda a opressão sobre o povo e os dobradores, os Chefes de Estado de Cidade República entram em conflito com a sua própria Administração, e se dividem em duas ideologias partidárias, nossos clássicos progressistas e regressistas.
Os progressistas eram divididos em duas opiniões sobre os dobradores, isola-los em um território controlado sobre a Cidade República ou então retirar suas dominações para que possam ser iguais aos outros e não serem ameaçadores ao governo.
Os regressistas também, um deles apoiavam a extinção completa de todos os dominadores e outros queriam recruta-los para usa-los em planos de guerra e segurança pública, mas na verdade só querem garantir a opressão do povo controlando os mais fortes. E aqui estou eu, nessa capital imunda... Descobri minha dominação de fogo aos 6 anos de idade, quando estava sozinha no parquinho e queimei um banquinho do balanço por acidente... Mas meus pais não podiam saber... Meu pai era um regressista nojento que apoiava a morte de todos os dominadores, independente se fosse o mais cruel para o bebê mais inocente acabado de sair de sua mãe, minha mãe era uma progressista que apoiava a retirada da dominação de todos que tinham o dom, inclusive ela era uma dominadora de terra com transtornos, e por autonomia dela, a mesma decidiu ir ao governo para que retirassem sua dominação... Meu pai era um dos soldados das forças armadas que lutaram contra a última ilha oriental da Nação do fogo, ele carrega uma marca de queimadura na barriga dele até hoje, e dentre todos os dominadores, os do fogo são os que ele mais tem repúdio... Já dá pra entender o porquê de eu esconder tanta minha dominação...
Os dominadores no controle do governo, após servir durante toda sua vida, podem se aposentar, e as vezes, seus filhos descendem sua dominação, na cidade República tem alguns, e inclusive uma escola só para a dominação, minha melhor amiga Gabrielly estuda nela, Impeldown, a instituição que treina e doutrina dominadores jovens para que possam obedecer o governo e aprimorar suas técnicas de dobras elementais.
Com os meus 12 anos, me descobri lésbica, e aos 14 contei aos meus pais, já podem imaginar o tamanho desgosto né... Além disso, pra fugir desse inferno de casa, as vezes eu dou uma fugida pra andar de bike e fumar maconha no prédio abandonado perto de casa. Lésbica, maconheira e dobradora de fogo, a filha perfeita, só que não... Só que o mais difícil é controlar minha dominação, as vezes ela vem como um impulso na minha corrente sanguínea e quando eu menos espero, acabo carbonizando algo do meu lado... Eu odeio ser uma dominadora, não pelo mesmo motivo que minha mãe, por fatores religiosos e ver como isso como uma aberração, mas sim pelo medo que a sociedade me causa... Seja ser explorada pelo governo, isolada em ilhas e cidades oprimidas pelo poder militar da Cidade República, morrer e inclusive ter minha dominação tirada de mim. Retirar a dominação de um dobrador é como se destruísse metade de seu espírito, dá pra perceber isso com os remédios que minha mãe toma, os antidepressivos, e ainda assim ela afirma que foi a melhor opção...Luiza era uma jovem de 17 anos, com 1,69 de altura, pele branca clara, um corpo consideravelmente malhado, com quase um tanquinho na barriga, cabelo liso escuro batendo um pouco acima dos seios, olhos amendoados castanho escuro, nariz bem empinado, rosto um pouco fino. A garota se destacava por ter um estilo esbelto, rústico, gótico porém exótico airoso.
A dobradora de fogo estudava em uma escola pública a 2 km de sua casa, ela ia de bike, as vezes passava na casa de Gabrielly de manhã para vê-la e conversar, lá mesmo já tomava o café da manhã. Ao terminar de suas aulas em 12:00, ela pedalava mais 8 km só para chegar a Impeldown, escola onde Gabrielly estudava integral das 08:00 até 19:30. Às 21:00 da noite, a mãe de Gaby vinha busca-las, aproveitava e levava Luiza até sua casa, a dobradora de fogo dava a desculpa de que estava fazendo um curso de nanotecnologia clínica aplicada à injeções eletrônicas programáveis, e por isso, ela precisava estudar isso todo dia em uma biblioteca universitária para que pudesse dar satisfação para sua mãe sobre a desculpa de passar tanto tempo fora.
No dia 8 de Outubro de 280, Luiza manteve sua rotina normal nos dias de semana, ela chega em Impeldown às 19:43, a mesma consegue entrar pelos fundos no qual havia uma parte da cerca elétrica incinerada e chegava até o ginásio onde Gaby arrumava seus matérias e refletia sobre seu dia fatídico.
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Avatar: A Lenda de Luiza - A Ditadura das Quatro Nações {Livro 1}
FanfictionNoventa e três anos após a morte do Avatar Korra, uma ditadura se estabelece pelo mundo para submeter todos os dominadores das 4 nações ao poder da República. Um novo Avatar reencarna e se depara com as adversidades que o mundo lhe proporciona, para...