Às 19:50, em uma cabana escura de madeira afastada do vilarejo do Estado de Kerkaw, o Dai li ficava amarrado na cadeira, com os braços atados trás e as canelas no pé da móvel.
O piso era todo revestido de madeira, evitando que o cego domine qualquer material terroso. Leandro se posicionava na frente dele, com alguns itens de tortura e um sorriso de ansiedade e maldade no rosto.
Tamila rodeava o agente com passos lentos e combinado, Guilherme se escorava na parede do outro lado, ofuscado nas sombras.
Pedro estava fora, provavelmente de vigia para garantir que ninguém chegasse perto da cabana.- Agora, você vai nos contar tudo o que sabe sobre Ba Sing Se e o Rei dela! - Manda Tamila, aproximando-se do homem amarrado.
- A função dos Dai Li é proteger a herança cultura de Ba Sing Se, jamais abrimos a boca para forast... - Diz o agente, até receber um soco na boca vindo de Leandro que armava seus punhos com êxtase.
O Dai Li cospe sangue para o lado e oscila seus olhos que propagam uma visão embaçada de tudo.
- Como que nós chegamos à Ba Sing Se?? - Pergunta Leandro
O cego permanece em silêncio, até que o rapaz impulsivo toma iniciativa para ameaça-lo. Ele inclina a cadeira para trás, coloca um pano sob o rosto do agente, e depois despeja água por cima, fazendo-o afogar e sufocar com a tortura.
O Dai Li tenta se debater para fugir daquilo, mas nada acontece, ele apenas se afoga pelas vias nasais. Leandro para de despejar água no pano sob o rosto do agente e dá um intervalo para que o mesmo fale.- Onde que fica o Ba Sing Se??? - Indaga Leandro, com uma voz mais feroz.
Calado, o inimigo fecha o rosto, encara o loiro musculoso e range os dentes.
- Não vai colaborar? Beleza então! Tenho a noite toda pra isso! - Diz Leandro, dando 4 passos para o lado e desenrolando um pano bege em cima da mesa no qual escondia utensílios afiados de tortura.
- Vocês podem continuar aí, vou fumar um pouco - Diz Guilherme, pegando a cartela de cigarros junto com seu isqueiro no bolso direito da bermuda jeans cinza, logo depois, dirige-se até a saída.
Em Cidade República, no laboratório IPDC...
A garota do Sul emborca na mesa de aço no qual sustentava seu notebook em videochamada com a dobradora de fogo.
- Então, Bella, eu pesquisei tudo que tinha pra pesquisar, mas agora eu não tenho como ver dados do hospital onde a Gaby está, você vai ter que procurar sozinha - Informa Assiri
- Tudo bem... Aff, o foda vai ser ir até lá! - Resmunga Bella
- Você vai ficar até quando? - Pergunta Assiri
- Hoje mesmo eu vou embora, não sei o que eu faço agora, a Nadiele mandou eu me aproximar mais da garota, mas eu não consigo prorrogar meu tempo de atestado aqui, se eu não embarcar pro Nordeste, a FUR vai me caçar! - Diz Bella estressada
- Menina!! Pelo amor!! Larga dessa garota, esquece essa chantagista e vai logo com a FUR! - Diz Assiri zangada
- Mas se eu ficar, ela vai delatar minha traição à FUR - Acrescenta Bella
- Olha... - Murmura Assiri, após paralisar seu olhar em um espaço vago de pipetagem do laboratório, tentando ver as coisas por outro ângulo - Você pode ir! Eu coleto as informações da Gaby e passo pra você! Mas precisamos arrumar uma via sigilosa pra eles não nos descobrirem! - Ela conclui
- É sério?? - Pergunta Bella surpresa
- Sim... Mas eu ainda não compreendi muito bem, é pra eu simplesmente saber da situação atual da Gabrielly e relatar pra vocês? - Pergunta Assiri confusa
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Avatar: A Lenda de Luiza - A Ditadura das Quatro Nações {Livro 1}
FanfictionNoventa e três anos após a morte do Avatar Korra, uma ditadura se estabelece pelo mundo para submeter todos os dominadores das 4 nações ao poder da República. Um novo Avatar reencarna e se depara com as adversidades que o mundo lhe proporciona, para...