O sol estava escondido atrás de grandes montanhas que cercavam a grande mansão Fox, o vento gelado faziam a pequena menina de cabelos ondulados se esconder ainda mais dentro de seu pijama de frio. Ophelia Fox, a pequena menina de 11 anos se encontrava vestindo seu usual pijama de natal, seus pés cobertos por meias decoradas e coloridas e seu pescoço envolvido por um grande cachecol vermelho e branco. Ophelia andava pela mansão procurando seus pais, Anastásya e Eduard Fox, para comemorar o Natal que era seu feriado favorito. Andando pelos corredores a menina sorriu ao sentir o cheiro de biscoitos de chocolate e bolo de limão vindo da cozinha e se pôs a correr em direção ao cheiro. Ao chegar na cozinha Ophelia olha com amor para os pais que tentavam preparar o café da manhã sem o uso de magia como uma surpresa para sua filha.- Eduard, por Merlin! Se você não se apressar a Lia vai chegar aqui antes de estar tudo pronto!
- Relaxe meu amor, Ophelia vai amar ver que estamos fazendo os preferidos dela.
- Vou mesmo papai! – quando a menina solta sua fala os pais viram assustados, sujando ainda mais a cozinha que ja se encontrava uma bagunça.
- Filha! Queríamos fazer uma surpresa para você, nos preparar para nosso natal em família. – disse Anastásya.
- Deixa eu ajudar mamãe, por favor... – a menina faz sua melhor cara de piedade.
- Pode vir, meu amor, estamos terminando a torta de chocolate.
Ophelia rapidamente se juntou aos seus pais, rindo com as piadas que seu pai fazia e ajudando sua mãe a arrumar a grande bagunça que se espalhava pelo cômodo. Ali, Ophelia sentiu conforto, sua felicidade nunca esteve maior e ela não podia estar com melhores companhias. Um barulho de asas fez com que a família parasse o que estavam fazendo e abrissem a janela, dando lugar para que uma grande coruja marrom entrasse e largasse uma carta com um selo vermelho nas mãos da pequena menina. Confusa, Ophelia olhou para os pais que sorriam de orelha a orelha, voltou seu olhar para a carta e viu que a mesma estava endereçada a si mesma. Rapidamente a menina abriu a carta e rapidamente entendeu que finalmente sua carta de Hogwarts havia chegado. Pulando de alegria sabendo que viveria seu maior sonho, virou para seus pais que pulavam junto com a pequena.
- Pensei que a carta viria no meu aniversário! Já estava com medo de não ir para Hogwarts.
- A carta deveria ter vindo em Abril, mas algo deve ter atrasado na escola, Dumbledore não esqueceria de você, foxy. – diz Eduard.
- É verdade meu amor, nós fomos membros da ordem junto com Dumbledore, não tinha como você não ir para Hogwarts. – diz Anastásya. – Vamos terminar nosso café da manhã porque agora temos mais coisa ainda a comemorar!
E assim a família seguiu com suas comemorações, terminaram os doces e comeram com uma boca boa rindo de várias palhaçadas. Agora se encontravam sentados na enorme sala da mansão, vendo algum filme trouxa de natal que passava na televisão. Um barulho alto foi escutado do lado de fora da casa, com certeza agora não era uma coruja, o patriarca da família pegou sua varinha sendo acompanhada por sua mulher. A porta da mansão é aberta, e um grupo de pessoas usando uma máscara esquisita, no meio do grande grupo se encontra Bellatrix Lestrange, uma comensal da morte famosa por suas torturas.
- Ophelia, suba para seu quarto agora. – disse sua mãe com um olhar severo.
- Ora ora Anastásya, querendo poupar sua filhinha de uma pequena diversão? – disse Bellatrix. – Ela não vai a lugar nenhum. – ao dizer isso, lança um feitiço que desarma os dois pais da menina, e logo ordena que dois de seus homens segurem a pequena Ophelia, que gritava e tentava se debater para se juntar aos pais novamente.
- Por favor, não levem ela, deixe que ela viva! – implorou Eduard.
- Oh Eduard, pequeno ingênuo Eduard... – Bellatrix se aproxima do homem. – Vocês tiraram de mim o que eu mais amava, meu mestre. Vocês e todos que estavam naquela ordem de merda vão pagar, vou tirar a coisa que vocês mais amam!
- Por favor, não! – grita a mãe desesperada. – Por favor, minha vida pela dela! – neste momento Bellatrix pareceu se interessar.
- Hm... Interessante, mas não o suficiente.
- Nossa vida, a vida de dois membros da ordem, por favor! Deixe minha filha viver! – disse o pai, se ajoelhando junto de sua esposa na frente de Bellatrix.
Ophelia gritava e chorava, querendo mais do que tudo no mundo se juntar com seus pais mais uma vez. Tentava por tudo se soltar e se juntar com sua família para que pudessem morrer juntos. Bellatrix ficou satisfeita quando os dois adultos ficaram de joelhos perante a si, levantou sua varinha e gritou "AVADA KEDAVRA". Os corpos sem vida de seus pais estavam a sua frente, Ophelia sentiu seus joelhos baterem forte no chão em que foi largada e rapidamente engatinhou para sua família agora morta. Gritava se agarrando aos corpos e pedia para Merlin os trazerem de volta. Assim como chegaram, os comensais saíram da enorme mansão, deixando para trás Ophelia gritando e sofrendo pela morte de seus pais.
[...]
Depois de todo o ocorrido, Ophelia foi morar com uma das únicas pessoas que seus pais confiavam para manter a menina segura, Remus Lupin. A menina agora ja tinha 16 anos e se encontrava em seu terceiro ano em Hogwarts por conta de seu afastamento após a morte de seus, seus pensamentos tinham mudado e tudo que ela tinha de felicidade fora tirado de sua vida. Ophelia, que costumava ser uma menina tão energética e amável, não demonstrava um sentimento sequer. Remus era a única pessoa em que a pequena confiava, era como seu melhor amigo mesmo com a diferença de idade.
- Lia, você tem que levantar, já está quase na hora de irmos para a escola. – dizia Remus sentando ao lado do corpo da menina que estava jogado na cama.
- Hmm, só mais cinco minutinhos Moony. – resmungou a menina, se remexendo na cama ainda de olhos fechados. Quando Remus reclamou mais, ela abriu um sorriso travessa por pensar no que faria com que ela pudesse dormir mais 5 minutos. – Deita aqui comigo e eu prometo que eu levanto.
- Merlin, Lia! Tudo bem, mas só por alguns minutos. – diz o homem se deitando ao lado de sua melhor amiga que sorria largamente. Ophelia se agarrou ao corpo de Remus para que ele ficasse imóvel, rindo das tentativas falhas do maior de se desvencilhar de seus braços.
- Ophelia Evans Fox me solte agora ou vai ganhar um ataque de cosquinhas!
- Remmy eu não quero voltar pra lá, todo mundo brinca comigo por eu ser mais velha e estar no terceiro ainda... – Ophelia se levantou com uma feição triste que mexia com o coração do lobisomem.
- Este ano eu vou estar com você, minha Lia. Prometo que se alguém ferir seus sentimentos eu vou pessoalmente procura-lo pra bater. – disse Lupin com um ar confiante e bravo, ainda deitado na cama.
- Você é a melhor pessoa do mundo Remmy! – e logo a menina ja estava se jogando sobre o corpo musculoso de seu melhor amigo, sentando em cima de seu colo e sem querer envergonhando Remus, que sentiu coisas que todos os dias se recusava a ver.
- Agora vamos Lia, você já está atrasada, troque de roupa e vamos descer, ok? Já fiz o nosso café da manhã.
Lia se retirou com um grande sorriso no rosto e foi para o banheiro, enquanto Remus se levantava bufando por se sentir mal ao desejar sua melhor amiga, a menina que ele havia criado e protegido.
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Então amores, vou escrever uns 10 cap dessa fic antes de começar a postar eles real, pra não confundir com a minha outra fic que chama shifting, espero que gostem, deixem o comentário de vocês, beijos <3
Tenho um aviso para vocês, esta fic vai ter uns hots e se você não se sentir confortável, pode pular as partes, vou deixar avisado nos capítulos que tiver para que vocês se sintam bem lendo!
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𝐎𝐏𝐇𝐄𝐋𝐈𝐀 - 𝐨𝐜 𝐗 𝐒𝐢𝐫𝐢𝐮𝐬𝐗𝐑𝐞𝐦𝐮𝐬.
Teen FictionOphelia Fox tem a vida conturbada, quando pequena, viu seus pais serem mortos a sua frente sem que pudesse ajudar. Nunca aprendeu muito bem como confiar em alguém, até que Remus Lupin quebra todas as paredes colocadas pela menina e ganha sua confian...