JOVEM DEUS - Após a guerra contra Gaia, tudo que Sabrina Harris mais queria era paz. Não queria mais saber de monstros, missões ou salvar o mundo do apocalipse eminente. Já fazia quase dois anos que havia encontrado essa paz, que tudo no Universo pa...
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SEM DÚVIDAS AQUELE não era o melhor dia para testar a paciência de Reyna, porém, Sabrina parecia totalmente desavisada desse pequenino fator. Não é que Reyna desgostasse de Sabrina, ou de qualquer outro campista — bom, tirando alguns, mas não podia negar que estava no auge do estresse naquela manhã de segunda-feira. Afinal, Jason ainda não havia voltado, nem sequer Piper ou o sátiro Grover tinham dado notícias sobre a missão com Lester. Não estava só estressada, mas também preocupada.
Contudo, Sabrina nunca teve muito tato para ler os ambientes quais ela se metia, e só percebia que havia feito algo que não devia, minutos depois.
Frank por outro lado, estava achando tudo muito divertido.
Estavam os três sentados na sala dos pretores, Sabrina de frente para Frank e Reyna, que estavam acomodados atrás da mesa.
O silencio já reinava fazia uns bons dez minutos, desde que Sabrina havia pedido licença e entrado na sala, alegando trazer notícias muito importantes para os pretores, e para o acampamento inteiro. Mas desde que dissera isso, ficou quieta, apenas olhando para os dois semideuses na sua frente. Não podia negar que havia travado, mas Reyna não sabia disso, então, sua paciência estava já no limite. Frank escondia uma risadinha.
— Sabrina, você não tinha notícias? — Reyna finalmente questiona, recostada contra sua cadeira, observando a mais nova, que parecia suar frio dentro da sala gelada.
— Bem, em partes tenho sim. — Sabrina responde nervosa, observando Argentum e Aurum, que graças aos Deuses, permaneciam imóveis.
— Como assim, em partes? — Quem indaga é Frank, agora muito mais interessado na situação como um todo, deixando de lado o clima esquisito que antes habitava a sala.
— Não sei como explicar isso sem parecer uma completa lunática. — Brina suspira, olhando para baixo, para suas mãos que se mexiam nervosamente em seu colo.
— Porque você não tenta? — Com um tom mais calmo, Reyna dispara, antes que Frank pudesse falar qualquer coisa. Ela, mais que tudo, só queria adiantar aquela conversa constrangedora.
— Jason Grace está morto. E é por isso que Piper ou Grover ainda não vieram falar com vocês, na verdade, eu era a única sem ser eles que sabia até então. — Não era exatamente uma informação fácil de se digerir, porém, quando se escuta pela segunda vez em alguns anos que um dos seus melhores amigos está morto, você até que lida bem. Reyna respira fundo, olhando para Frank, que agora não tinha nenhuma cor nas bochechas sempre tão rosadas. Argentum e Aurum não se moveram. Sabrina falava a verdade.
— E como você sabe disso? — A pretora toma as rédeas da situação, percebendo que seu fiel escudeiro não iria sair do choque tão fácil assim. Sinceramente, Reyna se controlava ao máximo para não entrar em completo parafuso.