02¥ Niemeton Yoris

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Quando o galo cantou, despertando Joham, os braços finos e suaves de Felincy foram a primeira coisa que ele sentiu em seu pele, pois rodeavam seu dorso nu. O homem sorriu e se espreguiçou relaxadamente, erguendo um sorriso pomposo ao se lembrar da noite quente de sexo que teve com sua noiva.

Porém lembranças não eram as únicas coisas que o faziam lembrar e sorrir luxuriosamente! Seu corpo também sentia os efeitos da descarga de tensão dos últimos dias.

Queria ficar mais um pouco deitado ali, pois diferente dos outros dias, sentia uma preguiçinha gostosa e uma sensação reconfortante que o contato do pano fazia em sua pele nua.

Sorriu ao se lembrar de como Felincy dizia que ele ficava extremamente sexy totalmente nu e deitado na cama, pulsando a sua espera.

"Você é muito gostoso meu amor! — Ela sorria ao ver o grande homem, nu, e deliciosamente excitado, deitado na cama esperando por ela. Mordeu os lábios contemplando a bela visão que era seu companheiro. — Você é realmente extremamente excitante! — Ela sorriu, e foi puxada pelo queixo, até ficar sobre o colo nu de Joham. — E eu tenho sorte de ter você todo para mim...

Os olhos verdes do jovem a fitaram profundamente. Joham sorriu maliciosamente e levou suas mãos grandes até a nuca de Felincy, emaranhou seus dedos e alguns fios e puxou o cabelo da morena. — Eu que tenho sorte de ter você para mim! — Ele sorriu a medida em que ela sorria e se arrepiava."

Quando o galo cantou mais uma vez, ele olhou para cima e contemplou pela janela aberta o céu ainda escuro, sendo calmamente iluminado pelos fracos raios solares da manhã e atingindo uma leve coloração laranja. Resolveu então se levantar e começar suas atividades logo, sentia-se revigorado!

Pegou qualquer roupa no armário e saiu do quarto, deixando a morena deitada nua em sua cama. Andou tranquilamente pela casa, o silêncio reinava soberano nas primeiras horas daquele dia, e Joham sorriu com satisfação por ter seus primeiro minutos do dia do jeitinho que ele amava, em paz!

Em paz, sossegado, em silêncio.

Adorava sim as risadas e os gritos de animação do irmãozinho mais novo, gostava das brigas constantes de sua mãe e do movimento proporcionado pelo dia já desperto, mas também, adorava seus momentos em completo silêncio, como o daquele dia em suas primeiras horas.

Joham sabia que pouquíssimos estariam acordados a essa hora na aldeia, o movimento costumava ser um pouco mais tarde, quando os céus realmente reluziam seu azul límpido e cristalino, não quando o galo cantava e o dia ainda estava parcialmente escuro.

Abriu a velha porta de madeira com cuidado para não acordar os outros da casa, andou até o galinheiro de seu quintal, procurando fazer o café da manhã preferido de Felincy.

— Já acordado ? — Aquela voz grave soou em seus ouvidos, e o jovem sorriu abertamente antes de entrar no lugar que desejava.

— Como vai, projeto de estrume? — Joham levou seu sorriso aberto para o melhor amigo e se apoiou na cerca de madeira apodrecida da sua casa, até hoje ele se perguntava o porque de não tê-las tirado, já que uma vez podres, não serviam nem para ficar em pé! E podiam ferir seriamente alguém.

— Eu vou muito bem! — O moreno sorriu, revirando os olhos. — Muito obrigado pela parte que me toca, caro amigo! — Ele provocou Joham, mostrando-se tão sínico como o outro

— Oh, não há de que! — O jovem debochou mais uma vez. — Elogios não se negam nem a um leitão, não é mesmo? — Os dois riram com a provocação do mais velho, mas mesmo assim,Joham mudou de assunto. — Está voltando para casa agora?

Acompanhando de um bocejo, Lúcios concordou, esfregando os olhos. — Sim! Eu estou exausto, meu amigo! Exausto! — O jovem de olhos verdes prensou os lábios um no outro, se compadecendo pela situação do melhor amigo.

O Chamado da FlorestaOnde histórias criam vida. Descubra agora